Mãe de Lázaro Barbosa, homem
que estava fugindo há nove dias após matar família em Ceilândia (DF), deu
entrevista à Record TV
Possíveis disfarces de serial killer do DF
REPRODUÇÃO/POLÍCIA CIVIL DF |
"O que eu peço, é que
faça o favor de se entregar, e esclareça toda a verdade". Foi isso que
pediu a mãe ao homem apontado como serial killer do Distrito Federal, Lázaro
Barbosa, de 32 anos, em entrevista exclusiva à Record TV, divulgada
no Cidade Alerta desta quinta-feira (17).
A mulher disse ainda que
"a família está sofrendo muito", e diz que o homem precisa se
entregar porque "não vai ter mais jeito".
O filho dela está há nove dias
fugindo por área rural de Goiás, após matar quatro pessoas de uma mesma família
de Ceilândia, na região administrativa do Distrito Federal.
Lázaro ficou conhecido como
serial killer. Centenas de policiais do Distrito Federal e de Goiás estão
mobilizados na busca pelo acusado, que está há uma semana fugindo por zonas
rurais.
Durante essa fuga, Lázarou
chegou a trocar tiros com as equipes de segurança durante as buscas na zona
rural de Edilândia, na terça-feira (15), conforme informações da Secretaria de
Segurança Pública de Goiás. Também houve registro de troca de tiros nesta
quinta-feira (17).
Conforme a polícia, o acusado
circula por áreas rurais com habilidade, agindo sempre da mesma maneira:
armado, invadindo fazendas para se alimentar, beber e descansar, obrigando os
moradores a cozinhar para ele.
Em pouco mais de uma semana,
ele matou pelo menos quatro pessoas, baleou outras três e fez reféns em
chácaras. No passado, além de crimes na Bahia, ele se envolveu com agressões em
Goiás, roubos e estupros em Brasília.
Além do massacre da família
Vidal, de acordo com a Polícia Civil, Lázaro coleciona três mandados de prisão
em aberto por roubos e estupro, em Goiás, e por um homicídio na Bahia. No
Distrito Federal, ele é investigado por homicídio e roubo seguido de estupro.
Além disso, o acusado está foragido da penitenciária de Águas Lindas de Goiás
há mais de três anos.
Apesar de circular por
povoados e propriedades rurais, Lázaro já usou a tecnologia para o interesse
próprio. Redes sociais serviram como facilitador, onde se passava por bom rapaz
e se aproxiava de vítimas.
Em 2013, após ter sido preso,
passou por avaliação feita por uma junta médica. Na época tinha 26 anos, e o
laudo apontou características de personalidade agressividade, ausência de
mecanismos de controle, dependência emocional, impulsividade, instabilidade
emocional, possibilidade de ruptura do equilíbrio, preocupações sexuais e
sentimentos de angústia.
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