Movido por vingança, Pedrinho afirma ter assassinado mais
de 100 pessoas. Ele comentou atos de Lázaro Barbosa de Sousa
Pedrinho Matador saiu da prisão em 2018, após 42 anos
O maior assassino em série do Brasil, Pedrinho
Matador, fez da ficha criminal com 70 homicídios um negócio. Número,
inclusive, que ele contesta por afirmar ter matado mesmo mais de 100
pessoas.
Em 2018, teve a liberdade
concedida após 42 anos na prisão. Hoje, com 66 anos, passou mais tempo da vida
no sistema prisional. Do lado de fora dos muros de concreto da Penitenciária de
São Paulo, se tornou palestrante, lançou um livro e tem um documentário.
Além disso, contabiliza 184
mil inscritos em seu canal do YouTube, onde comenta sobre crimes. Recentemente,
falou sobre a chacina da Ceilândia, no Distrito Federal. O acusado de matar
quatro pessoas de uma mesma família e cometer uma série de outros crimes é
Lázaro Barbosa de Sousa, de 33 anos.
Para Pedrinho Matador, os atos
do suspeito têm relação com crenças religiosas. Em vídeo publicado nesta
quarta-feira (16), ele afirma que Lázaro está "endemoniado" e
consegue desparecer e virar sombra após rezas.
A intolerância
religiosa gera associações entre religiões de matrizes africanas com o
satanismo — o que, na prática, não ocorre.
E milhares de pessoas ouviram
as conjecturas de Pedrinho Matador: eram mais de 280 mil visualizações do vídeo
até a publicação desta matéria e mais de 2.290 comentários o apoiando e
valorizando sua trajetória de vida.
Pedrinho Matador participando de um podcasts, em maio deste ano |
QUEM É PEDRINHO MATADOR
Pedro Rodrigues Filho, de 66
anos, nasceu em uma fazenda em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais,
conforme informou em entrevista à Revista Época, em 2003.
Ele veio de um núcleo familiar
conturbado. A mãe era agredida pelo pai. Em uma dessas agressões, ela já estava
grávida de Pedro e o bebê sofreu uma lesão no crânio.
Nesse contexto complicado, ele
nunca foi à escola e começou aos 14 anos a vida no crime. Foi aprender a ler já
na prisão.
COMO OS CRIMES COMEÇARAM
Na mesma entrevista à Revista
Época, ele relatou que a primeira vez que sentiu vontade de matar foi aos
13 anos, quando brigou com o primo mais velho, empurrando-o para uma prensa de
moer cana. Quase o matou.
Aos 14 anos, cometeu o
primeiro assassinato: matou o prefeito da cidade após o pai ser demitido do
cargo de vigia por suspeita de roubar merenda. A vontade de se vingar era
tamanha que também decidiu matar outro vigia por acreditar ser o culpado pelo
roubo.
Depois, fugiu para Mogi das
Cruzes, na Grande São Paulo. Lá, começou a vida no tráfico, determinante para a
série de assassinatos que ainda viria a cometer.
QUAIS CRIMES PEDRINHO MATADOR
COMETEU
Ainda segundo a revista,
Pedrinho matou três comparsas quando entrou no tráfico. Depois, com a companhia
de amigos, matou sete e deixou 13 feridos em uma festa para se vingar da morte
de uma namorada e tentar descobrir o autor do crime.
Aos 18 anos, a lista de crimes
já era extensa e ele acabou sendo preso. Na prisão, matou 47 homens, incluindo
o próprio pai, que estava preso no mesmo local. O pai de Pedro havia matado a
mãe por ciúmes.
COMO ELE COMETIA OS CRIMES
Em entrevista, ele disse
utilizar uma faca na maioria das vezes, mas também matava quebrando o pescoço
das vítimas.
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