Marcelo
Queiroga ainda autorizou, na noite de terça-feira (24), o uso de doses
diferentes no caso de falta de vacina
Além do anúncio
da terceira dose no país a partir de 15 de setembro, o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, confirmou, na terça-feira (24), a redução do intervalo entre
a primeira e segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca de 12 para 8 semanas e
ainda autorizou o uso de doses diferentes no caso de falta de vacina.
"Vamos
trazer para o intervalo de 8 semana. Temos uma quantidade boa de Pfizer e
AstraZeneca, mas, se tivermos algum problema com a Astrazeneca, pode ser 12
semanas. Só se tiver um problema, a partir da 12ª semana pode ser usada uma
vacina heteróloga, no caso da Pfizer", afirmou o ministro.
Quase 60% dos
brasileiros já receberam uma dose de vacina contra a covid, o que corresponde a
123,9 milhões de pessoas e 26% completaram o esquema vacinal ou tomaram
imunizante de dose única, o que equivale a 55,7 milhões da população, de acordo
com o Ministério da Saúde.
Um novo lote
com 1.076.400 de doses de vacinas da Pfizer chegou ao Brasil na noite de
terça-feira (24). Trata-se do 53° lote entregue ao país pela farmacêutica.
Somados aos lotes anteriores, terão sido entregues ao Brasil 53.325.090 doses
até 29 de agosto, conforme previsão da empresa.
Já a Fiocfruz
(Fundação Oswaldo Cruz) já entregou 88,4 milhões de doses ao ministério, sendo
84,4 milhões de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e 4 milhões importadas prontas do Instituto
Serum, da Índia. A Fiocruz produz vacina em parceria com a farmacêutica
anglo-sueca AstraZeneca.
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