O bebê de
Geisa Stefanini, de 32 anos, também segue internado e teve 18% do corpo
queimado. Segundo os vizinhos, a jovem estava desempregada e tinha a casa paga
através do bolsa-aluguel, da Prefeitura de Osasco, e do benefício de R$ 375 que
recebia mensalmente do Bolsa Família.
Geisa Estefanini, de 32 anos, e o filho Lucas Gabriel, de sete meses — Foto: Reprodução/Rede Sociais
A mulher que
teve 90% do corpo queimado ao usar etanol para cozinhar em Osasco, na Grande
SP, segue internada em estado grave, segundo informou a Secretaria Estadual da
Saúde na noite desta sexta-feira (3).
Geisa
Stefanini, de 32 anos, foi intubada e está no pronto-socorro do Hospital Geral
Vila Penteado, na Zona Norte. Ela foi socorrida pelos bombeiros no início da
noite desta quinta (2), junto com o filho de sete meses, Lucas Gabriel, que
também foi atingido pelas chamas e segue hospitalizado, segundo os vizinhos.
De acordo
com a Prefeitura de Osasco, o bebê sofreu queimaduras em 18% do corpo do lado
esquerdo do rosto, no braço esquerdo e também na perna esquerda. Ele está no
pronto-socorro do Hospital Antônio Giglio, em Osasco.
Os vizinhos
afirmam que o pai da criança está acompanhando o menino no hospital e cuidando
do bebê.
O rapaz é
separado da mãe da criança, que estava desempregada e sustentava a criança com
cerca de R$ 375 que recebia do Programa Bolsa Família, do governo federal, além
de bicos como vendedora de perfume, de acordo com os relatos da vizinhança da
casa onde o episódio aconteceu.
Geisa
Stefanini e Lucas Gabriel viviam em um quarto e cozinha que era pago pela
Prefeitura de Osasco, através de um programa de bolsa aluguel, destinado às
famílias em situação de vulnerabilidade social.
A dona da
casa que está alugada para a jovem afirmou que o contrato de um ano foi feito
em janeiro deste ano e que Geisa vivia uma situação de muitas privações.
“Ela não
falava muito do pai da criança, mas as vezes ele mandava fraldas, leite e
algumas coisas pro menino, através do Uber. Nesses meses que ela está aqui,
veio algumas vezes ver a criança também. Mas ela estava desempregada, tentando
arrumar uma creche para colocar a criança e arrumar um emprego fixo. Ganhava
Bolsa Família que ajuda no sustento do menino e pagar luz e água, mas tinha que
se desdobrar vendendo perfume para dar conta do resto”, afirmou Mônica Teixeira
ao G1.
De acordo
com os bombeiros que atenderam a família, não houve explosão nem princípio de
incêndio na casa. O fogo produzido pelo etanol causou queimaduras de segundo
grau nas duas vítimas.
No local, os
agentes encontram dois tijolos e uma grelha em cima do fogão, que segundo eles
indicam que ela estava tentando cozinhar usando outros produtos de combustão.
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