A expressão “mal da vaca louca” correu o mundo no início da década de 1990, após o Reino Unido confirmar quase 100 mil casos, espalhando o medo de que a carne bovina poderia contaminar seres humanos e provocar doenças degenerativas.
Na época,
estimativas apontaram que mais de 180 mil cabeças de gado foram contaminadas e
outras quatro milhões foram sacrificadas. Durante dois anos (1992 e 1993), a
carne bovina não pôde ser consumida no país europeu.
Nos bois, a
doença geralmente é fatal, inicialmente prejudicando as funções nervosas – daí
o nome “vaca louca”. Seu nome científico é encefalopatia espongiforme bovina.
Ela gera uma proteína infecciosa que mata os neurônios.
A
contaminação se dá por meio do consumo, pelos animais, de ração não autorizada,
com ossos e farinha de carne de outras espécies. Quando é constatada a
encefalopatia, não resta muito a fazer a não ser abater o animal e incinera-lo.
Nos humanos,
apesar do uso de antivirais e corticoides para o tratamento, na maioria dos casos
os contaminados vão a óbito num prazo de até um ano.
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