Um pastor
nigeriano foi obrigado a se casar com o cadáver da sua noiva depois que
ela morreu em consequência de complicações durante aborto que ele ordenara que
ela fizesse.
Fundador do
Life Transformation Praying Ministry, em Akwakuma (Nigéria), o reverendo
Success Emeka Sunday foi acusado de drogar sua noiva grávida, Chioma Okoye, de
32 anos, em um plano para interromper a sua gravidez.
A família da
vítima, após saber do resultado da autópsia e da investigação, forçou o
pastor a se casar com o cadáver, contou o site "Within Nigeria".
Sunday
começou a namorar Chioma há cerca de cinco anos. O casal ficou noivo em 2020 e
imediatamente começou a planejar o casamento. No entanto, quando Chioma
engravidou do pastor, ele rejeitou a criança, dizendo que a igreja
desaprova as crianças nascidas antes do casamento e insistindo que isso
prejudicaria a sua reputação.
Foi quando
Sunday convidou a noiva para ir à casa dele, onde a dopou. O pastor
então levou Okoye para um hospital enquanto ela estava desmaiada e pediu ao
médico para interromper sua gravidez. Embora relutante no início, o médico
decidiu prosseguir com o procedimento quando o pastor supostamente insistiu à
força, relatou o site "Naija News".
Chioma teve
sérias complicações durante o aborto e começou a vomitar sangue. O médico
aconselhou o pastor a levá-la a um Centro Médico Federal (FMC, na sigla em
inglês) para tratamento posterior. No FMC, o pastor teria registrado
noiva com um nome diferente e não informado sua família de que ela estava
gravemente doente. A nigeriana morreu na unidade de saúde antes que
familiares pudessem intervir.
A família de
Chioma descobriu tudo após o resultado da autópsia, que revelou que havia vestígios
de uma droga ligada a aborto no sistema sanguíneo da vítima. Depois que a
família da nigeriana o confrontou, o pastor confessou que a dopara para
interromper sua gravidez.
A família da
vítima obrigou o pastor a se casar com o cadáver de Chioma antes do funeral.
Após o casamento, a nigeriana foi enterrada em 31 de agosto, em Umuahia
(Nigéria). O nome de Chioma no seu obituário também foi alterado para
incluir o sobrenome do pastor como um sinal de que eles eram marido e mulher.
Após a
"punição", Sunday voltou a celebrar cultos. Viúvo.
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