11 sintomas do câncer de mama em mulheres e homens; veja e fique atento (a)

Os sintomas iniciais de câncer de mama estão relacionados com alterações na mama, principalmente o surgimento de um pequeno nódulo indolor. No entanto, também é importante saber que muitos dos nódulos que surgem na mama são benignos e, por isso, não representam uma situação de câncer.

A melhor forma de identificar estas alterações é procurar um mastologista e fazer o autoexame regular da mama, pois ajuda a mulher, e o homem, a entender melhor a anatomia da sua mama ao longo do tempo, permitindo identificar pequenas alterações logo que surjam.

Estes sintomas podem surgir em simultâneo ou isoladamente, e podem ser sintomas de câncer na mama inicial ou já avançado. Além disso, a presença de um algum destes sintomas não significa necessariamente a existência de câncer na mama, mas, deve-se consultar o médico mastologista, pois pode ser um nódulo benigno ou uma inflamação do tecido mamário, que necessita de tratamento.

Assista ainda ao vídeo seguinte e saiba como fazer o auto-exame da mama corretamente:

Quem pode ter câncer de mama

Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de mama, seja homem ou mulher, sendo que apresentam maior risco as pessoas com:

  • Idade maior que 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama;
  • Obesidade e estilo de vida sedentário;

Além disso, também existem alterações genéticas que podem aumentar a tendência para desenvolver este tipo de câncer, como as que acontecem nos genes BRCA1 e BRCA2. No entanto, existem testes que podem ser feitos e que ajudam a identificar a alteração mesmo antes do câncer surgir, dando a oportunidade de evitar o câncer.

Sintomas de câncer de mama no homem

 

Os sintomas de câncer de mama masculino são semelhantes aos sintomas de câncer de mama na mulher, por isso, quando existe algum tipo de alteração na mama, é importante consultar um mastologista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado.

Principais tipos de câncer de mama

Existem vários tipos diferentes de câncer de mama, a depender do seu desenvolvimento, sendo que alguns são mais agressivos que outros. Os principais são:

  • Carcinoma ductal in situ (CDIS): é um tipo de câncer de mama em fase inicial que se desenvolve nos ductos e, dessa forma, tem elevadas chances de cura;
  • Carcinoma lobular in situ (CLIS): é o segundo tipo mais comum nas mulheres e também se encontra em fase inicial, mas localiza-se nas glândulas produtoras de leite. Este tipo é pouco agressivo e fácil de tratar;
  • Carcinoma ductal invasivo (CDI): é o tipo de câncer de mama mais comum e significa que está numa fase mais avançada em que o câncer se iniciou na glândula produtora de leite, mas se espalhou para fora, podendo criar metástases;
  • Carcinoma lobular invasivo (CLI): é mais raro e muitas vezes mais difícil de identificar. Este tipo de câncer também pode estar relacionado com o surgimento de câncer no ovário;
  • Carcinoma inflamatório da mama: é um câncer agressivo, mas muito raro.

Além destes tipos de câncer de mama, também existem outros que são ainda mais raros, como o carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, carcinoma tubular ou o tumor filoide maligno.

Como identificar o câncer de mama avançado

Os sintomas de câncer de mama maligno avançado incluem, além da piora dos sintomas e lesões na mama, outros sinais não relacionados com as mamas, como náuseas, dor nos ossos, perda de apetite, fortes dores de cabeça e fraqueza muscular.

Geralmente, estes sintomas são causados pois o câncer avançado causa metástases das células malignas para outros órgãos do corpo, como pulmões e cérebro, por isso, eles devem ser pesquisados pelo mastologista e pelo oncologista clínico o mais depressa possível.

Como prevenir o câncer de mama

A prevenção do câncer de mama é feita ao se adotar um estilo de vida saudável. Por isso, é orientado ter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, a prática de exercícios físicos regulares, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e eliminar o cigarro.

Entretanto, para prevenir eficazmente este câncer, é necessário realizar, de forma regular, a mamografia. Idealmente, a mamografia deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos de idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia e com a Sociedade Americana de Radiologia. Já o Ministério da Saúde no Brasil, assim como várias sociedades médicas de mastologia europeia, aconselham a realização da mamografia a partir dos 50 anos, duas vezes por ano. As mulheres com fatores de risco para câncer de mama, como parentes de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário com menos de 50 anos, devem fazer o rastreio 10 anos antes do primeiro caso na família.

Além disso, também é importante a realização do autoexame da mama mensal, 3 a 5 dias após o término da menstruação. A importância do autoexame é sempre relembrada nas campanhas anuais do governo, conhecidas como outubro rosa.

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