Os sintomas
iniciais de câncer de mama estão relacionados com alterações na mama,
principalmente o surgimento de um pequeno nódulo indolor. No entanto, também é
importante saber que muitos dos nódulos que surgem na mama são benignos e, por
isso, não representam uma situação de câncer.
A melhor
forma de identificar estas alterações é procurar um mastologista e fazer o
autoexame regular da mama, pois ajuda a mulher, e o homem, a entender melhor a
anatomia da sua mama ao longo do tempo, permitindo identificar pequenas
alterações logo que surjam.
Estes
sintomas podem surgir em simultâneo ou isoladamente, e podem ser sintomas de
câncer na mama inicial ou já avançado. Além disso, a presença de um algum
destes sintomas não significa necessariamente a existência de câncer na mama,
mas, deve-se consultar o médico mastologista, pois pode ser um nódulo benigno
ou uma inflamação do tecido mamário, que necessita de tratamento.
Assista
ainda ao vídeo seguinte e saiba como fazer o auto-exame da mama corretamente:
Quem pode
ter câncer de mama
Qualquer
pessoa pode desenvolver um câncer de mama, seja homem ou mulher, sendo que
apresentam maior risco as pessoas com:
- Idade maior que 50 anos;
- Histórico familiar de câncer de
mama;
- Obesidade e estilo de vida
sedentário;
Além disso,
também existem alterações genéticas que podem aumentar a tendência para
desenvolver este tipo de câncer, como as que acontecem nos genes BRCA1 e BRCA2.
No entanto, existem testes que podem ser feitos e que ajudam a identificar a
alteração mesmo antes do câncer surgir, dando a oportunidade de evitar o
câncer.
Sintomas
de câncer de mama no homem
Os sintomas
de câncer de mama masculino são semelhantes aos sintomas de câncer de mama na
mulher, por isso, quando existe algum tipo de alteração na mama, é importante
consultar um mastologista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento
adequado.
Principais
tipos de câncer de mama
Existem
vários tipos diferentes de câncer de mama, a depender do seu desenvolvimento,
sendo que alguns são mais agressivos que outros. Os principais são:
- Carcinoma ductal in situ (CDIS): é um tipo de câncer de
mama em fase inicial que se desenvolve nos ductos e, dessa
forma, tem elevadas chances de cura;
- Carcinoma lobular in
situ (CLIS): é o segundo tipo mais comum nas mulheres e também se encontra em
fase inicial, mas localiza-se nas glândulas produtoras de leite. Este
tipo é pouco agressivo e fácil de tratar;
- Carcinoma ductal invasivo (CDI): é o tipo de câncer de
mama mais comum e significa que está numa fase mais avançada em que o
câncer se iniciou na glândula produtora de leite, mas se espalhou para
fora, podendo criar metástases;
- Carcinoma lobular invasivo (CLI): é mais raro e muitas
vezes mais difícil de identificar. Este tipo de câncer também pode
estar relacionado com o surgimento de câncer no ovário;
- Carcinoma inflamatório da mama: é um câncer agressivo,
mas muito raro.
Além destes
tipos de câncer de mama, também existem outros que são ainda mais raros, como o
carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, carcinoma tubular ou o tumor
filoide maligno.
Como
identificar o câncer de mama avançado
Os sintomas
de câncer de mama maligno avançado incluem, além da piora dos sintomas e lesões
na mama, outros sinais não relacionados com as mamas, como náuseas, dor nos
ossos, perda de apetite, fortes dores de cabeça e fraqueza muscular.
Geralmente,
estes sintomas são causados pois o câncer avançado causa metástases das células
malignas para outros órgãos do corpo, como pulmões e cérebro, por isso, eles
devem ser pesquisados pelo mastologista e pelo oncologista clínico o mais
depressa possível.
Como
prevenir o câncer de mama
A prevenção
do câncer de mama é feita ao se adotar um estilo de vida saudável. Por isso, é
orientado ter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, a
prática de exercícios físicos regulares, evitar o consumo excessivo de bebidas
alcoólicas e eliminar o cigarro.
Entretanto,
para prevenir eficazmente este câncer, é necessário realizar, de forma
regular, a mamografia. Idealmente, a mamografia deve ser feita anualmente,
a partir dos 40 anos de idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de
Mastologia e com a Sociedade Americana de Radiologia. Já o Ministério da
Saúde no Brasil, assim como várias sociedades médicas de mastologia europeia,
aconselham a realização da mamografia a partir dos 50 anos, duas vezes por ano.
As mulheres com fatores de risco para câncer de mama, como parentes de primeiro
grau com câncer de mama ou de ovário com menos de 50 anos, devem fazer o
rastreio 10 anos antes do primeiro caso na família.
Além disso,
também é importante a realização do autoexame da mama mensal, 3 a 5 dias após o
término da menstruação. A importância do autoexame é sempre relembrada nas
campanhas anuais do governo, conhecidas como outubro rosa.