Polícia
precisou de um ano para reunir provas contra P. Sooraj, que ainda pretendia
vender joias das vítimas
Um indiano
foi condenado por alugar uma cobra extremamente venenosa para matar a própria
esposa. Segundo a investigação que levou um ano para ser concluída, o sujeito
cometeu o crime para se casar com a amante e ficar com as joias da vítima.
O caso foi
considerado uma intricada trama de mistério, iniciada em maio do ano passado,
no distrito de Kollam.
Em março de
2020, Uthra, a esposa do acusado, recebeu uma picada de cobra em casa, ficou
gravemente debilitada, mas aos poucos começou a se recuperar.
Mas em maio,
ainda lidando com algumas sequelas, ela foi picada novamente e faleceu.
As
autoridades locais não suspeitaram da situação, mas a família de Uthra sim. Os
pais fizeram uma queixa em uma delegacia local e exigiram uma investigação para
esclarecer o caso.
Um ano de
apuração depois, os policiais conseguiram provar que o homem identificado como
P. Sooraj, de 32 anos, pesquisou por meses como manusear cobras venenosas e
contratou os serviços de um tratador local para alugar uma serpente letal, que
não teve a espécie divulgada.
Após ser
interrogado, o tratador admitiu que havia alugado os animais para Sooraj. Para
garantir que a cobra picaria de forma efetiva a esposa, o assassino colocou
pílulas para dormir em uma bebida, antes de colocar o predador em cima dela.
Para tirar a
atenção de si próprio, Sooraj e a família acusaram o irmão de Uthra, dizendo
que ele pretendia herdar a fortuna da família dela sozinho.
Segundo o
Hindustan Times, especialistas em cobras afirmaram também que o tamanho das
mordidas indicavam que o animal teria sido induzido a morder a vítima.
O motivo foi
revelado no final da investigação: Sooraj pretendia casar com uma amante, logo
após vender as joias dela.
O noivo foi
considerado culpado de homicídio, tentativa de homicídio, destruição de provas
e administração de uma droga para causar danos.
A promotoria
pediu a pena de morte para o criminoso, mas uma nova sessão do tribunal ainda
decidirá a pena.