Auxílio Brasil |
A
proximidade dos últimos depósitos do auxílio emergencial estimulam a agilidade
nos trâmites do Auxílio Brasil. No entanto, muitos brasileiros atualmente
contemplados pelo benefício emergencial e pelo Bolsa Família, estão preocupados
quanto ao futuro financeiro deles.
Isso porque,
o Auxílio Brasil dará preferência para aqueles que já estão incluídos no Bolsa
Família, desde que continuem respeitando os critérios de elegibilidade do
programa.
Isso quer
dizer que, automaticamente, cerca de 22 milhões de brasileiros que hoje recebem
o auxílio emergencial ficarão desamparados do dia 1º de novembro em diante.
Embora o
Governo Federal tenha deixado claro que a porta de acesso ao Auxílio Brasil
seja através da inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), não existe nenhuma
certeza de que novos cidadãos serão incluídos, pelo menos, não na mesma
amplitude do auxílio emergencial que atendeu 35 milhões de pessoas nesta última
rodada.
Isso porque,
as equipes técnicas dos ministérios da Economia e Cidadania já informaram que o
número de beneficiários será elevado em quase três milhões.
Ou seja, os
atuais 14,6 milhões atendidos pelo Bolsa Família com vaga garantida no Bolsa
Família, serão elevados para 17 milhões. No entanto, ainda não há informações
se essa ampliação acontecerá já a partir de novembro deste ano, época para qual
está previsto o pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil, ou se a
inclusão dos novos beneficiários acontecerá somente de janeiro de 2022 em
diante.
No geral, o
Auxílio Brasil fará um reajuste na margem de 20% do valor do atual Bolsa
Família, chegando a R$ 400 mensais. Porém, este ainda não será o valor pago em
novembro e dezembro de 2021.
Segundo o
Ministério da Cidadania, nos últimos dois meses desse ano, haverá uma espécie
de auxílio transitório, que será pago integralmente a todos os beneficiários
amparados pelo auxílio emergencial hoje.
Mas para
atender a tamanha demanda, será preciso oferecer uma média de R$ 230,
prorrogando o início dos depósitos de R$ 400 para janeiro de 2022. Mas para
evitar que o benefício transitório do Auxílio Brasil precise ser regulamentado
por um novo projeto, o Governo Federal tenta incluí-lo na PEC dos precatórios,
embora esta medida ainda não tenha sido anunciada oficialmente.