Justiça decreta prisão preventiva de acusados de matar pediatra em Barra

Crime aconteceu em setembro deste ano, após Diego Cigano imaginar assédio de médico

 

(Reprodução)

A Justiça decretou a prisão preventiva de cinco acusados pelo homicídio qualificado do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, no município de Barra. O crime aconteceu em setembro, e a prisão preventiva foi decretada nessa sexta-feira (19). 

A juíza Luciana Cavalcante Machado recebeu a denúncia e acolheu os pedidos de prisão apresentados pelo promotor de Justiça Romeu Coelho Filho. Os pedidos de prisão são contra  o mandante do crime, Diego Santos Silva (conhecido como “Diego Cigano”), e os executores Jefferson Ferreira da Silva, Ranieri Magalhães Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva.

O crime aconteceu no dia 23 de setembro, no dentro da Clínica Mãe, onde o médico realizada atendimentos. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público estadual, Jefferson Ferreira disparou 4 tiros contra o médico Júlio César Teixeira, que estava em atendimento. As investigações apontam que o crime foi contratado por Diego Silva após o mesmo imaginar que o médico, durante consulta pediátrica, teria olhado para os seios de sua companheira. 

Então, Diego encomendou a morte do médico a Jefferson Ferreira, Ranieri Borges e Adeilton Borges mediante o pagamento de recompensa no valor de R$ 2 mil para cada, explica o promotor de Justiça, pontuando que, em relação Adeilton, o pagamento não foi em espécie e sim através de perdão de dívida anterior.

Os criminosos foram até a clínica um dia antes do homicídio para conhecer o local onde a empreitada criminosa ocorreria. No dia do crime, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento oportuno para executarem a vítima, Adeilton e Fernanda se deslocaram até a clínica, onde simularam uma consulta com o médico para que pudessem monitorar a sua chegada e repassar a informações sobre o melhor momento da ação. Depois, Jefferson e Raniere foram até a clínica, e o médico foi morto.

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