Laudo aponta causa da morte de Marília Mendonça e de ocupantes do avião

Segundo o médico legista, Pedro Colho ainda necessários resultados dos exames toxicológico e alcoolemia do piloto e copiloto para emitir o laudo definitivo, mas já se sabe o que provocou a morte dos tripulantes

 


Após 8 dias do acidente aéreo que tirou a vida da cantora Marília Mendonça, mais dois passageiros, além do piloto e do copiloto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, em Minas Gerais, encontra-se na reta final. Em seguida, o documento será entregue à polícia dentro de dez dias.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal o Globo, repassadas pelo médico legista responsável pelo caso, Pedro Coelho, a provável causa da morte é o politraumatismo contuso. Segundo o especialista, a expressão traduz que ocorreram lesões múltiplas em órgãos vitais, um indicativo que as mortes aconteceram de modo instantâneo após a queda da aeronave.

A situação ocorre quando é registrada lesão grave de, pelo menos, dois órgãos ou duas partes do corpo causadas por forças externas de natureza física (choque) ou química (queimadura). Além disso, os ferimentos nos passageiros da aeronave podem incluir fratura de ossos, lesões na coluna, lesões cerebrais, hemorragias, perda de membros e múltiplas fraturas ósseas.

Entretanto, é ressaltado pelo médico legista que, ainda são aguardados os resultados dos exames denominados de " complementares": toxicológico e alcoolemia, para emitir o laudo definitivo sobre as mortes. Sendo necessário pois, dessa forma, é possível saber se piloto o e copiloto passaram ou não mal durante o voo, por exemplo.

Ainda de acordo com Pedro Coelho, em entrevista para o Globo, a elaboração do laudo foi de natureza "relativamente simples" e que nenhum fator considerado anormal  foi destacada durante a perícia. O especialista também assegura que, ao contrário do que se especulava inicialmente, não foi encontrado qualquer indício de efeitos de uma possível descarga elétrica. Uma das hipóteses iniciais levantadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), é que uma das hélices do bimotor se chocou com um cabo de uma torre da empresa de energia Cemig.

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