Moro se
lança candidato ao Planalto como o anti-Lula
A jornalista
Ana Maria Campos publicou um texto na
Coluna Eixo Capital, do Correio
Braziliense, analisando as possíveis
estratégias de Sergio Moro como candidato nas eleições presidenciais de 2022,
mesmo com o ex-juiz ainda não se
confirmando como candidato. "Sergio Moro sempre foi apontado por petistas
como um juiz político que queria derrubar Lula. Agora, ele é um ex-juiz que
entrou na política e quer derrotar Lula. Muita coisa aconteceu entre a primeira
e a segunda situações", diz ela.
"Mas,
agora, em campanha, ao se filiar ao Podemos, ele terá de se reafirmar como um
candidato que tem propostas muito além da Lava-Jato e rebater a narrativa de
parcialidade. Se ele conseguir se consolidar como candidato que defende o
combate à corrupção, medidas na segurança pública e também como alguém capaz de
retomar o desenvolvimento econômico, será uma sombra na campanha contra Lula.
Uma pedra no sapato nos debates. Ninguém conhece melhor os detalhes dos
processos do petista. Mas, se errar na receita, poderá ser o trunfo de Lula
para exibir o discurso de perseguido em um processo contaminado pela
política", ressalta Ana Maria.
Matemática
difícil
Lula tem entre 30% a
35% das intenções de votos de acordo com várias pesquisas. Jair Bolsonaro tem
cerca de 25% na largada. Os candidatos da polarização somam aproximadamente 60%
dos votos. Significa que 40% dos eleitores estão voando, em busca de um porto.
A divisão desse bloco em várias candidaturas inviabiliza matematicamente a
terceira via. Hoje há, pelo menos, cinco nomes: Sergio Moro (Podemos); o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o candidato que vencer as
prévias do PSDB; e Ciro Gomes (PDT).
Em busca
de apoio
O deputado distrital
Leandro Grass (Rede) embarcou, ontem, para São Paulo, onde vai passar o resto
da semana. Vai fazer reuniões com lideranças políticas, empresariais e da
sociedade civil para trazer projetos e apoio para sua campanha no DF.
Só papos
“Ele chamou
cada homem preto honrado do Brasil de marginal ao escalar um ator preto para o
papel de um psicopata comunista”
Presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, sobre o ator Seu
Jorge escolhido para interpretar Carlos Marighella, dirigido por Wagner
Moura
“Eu não
tenho nenhum respeito por nenhuma declaração que venha de qualquer pessoa que
faça parte desse governo, nem desse cara, aquele outro cara da Secretaria de
Cultura. Não vou comentar, porque não respeito. A gente precisa escolher os
combates”
Ator, produtor e diretor Wagner Moura, no programa Roda Viva.