Segundo a
polícia, Roberto Padrenosso Filho, conhecido como Betinho Padrenosso, chegou
morto na cidade Valinhos, onde funciona a clínica. Suspeitos são investigados
por homicídio, sequestro e cárcere privado.
Enterro do músico será em Jaú nesta quarta-feira; Betinho tinha 47 anos — Foto: Facebook/Reprodução
A Polícia
Civil abriu um inquérito para investigar as causas da morte do músico de Jaú
(SP) Roberto Padrenosso Filho, conhecido como Betinho Padrenosso. Segundo a
polícia, ele tinha 47 anos e era transportado em um veículo para uma clínica de
reabilitação em Valinhos (SP), mas chegou morto na cidade. O caso foi
registrado na segunda-feira (8).
A polícia
foi acionada por funcionários da Unidade de Pronto-Atendimento de Valinhos para
onde o músico foi levado. Quatro pessoas que faziam o transporte dele para a
clínica de reabilitação foram presas em flagrante. Uma quinta pessoa também
estaria no veículo, mas ela ainda não foi localizada.
Conforme
informações da polícia, os quatro homens alegaram que Betinho se jogou do
veículo, porém, o caso foi registrado como homicídio e os suspeitos ainda serão
investigados por sequestro e cárcere privado.
Sem
credenciamento e transporte inadequado
Dois dos
suspeitos foram liberados em audiência de custódia e outros dois tiveram a
prisão preventiva decretada e continuam presos em Campinas. Ainda de acordo com
a polícia, as pessoas que buscaram Betinho em Jaú não têm habilitação e nem
credenciamento para realizar esse trabalho. Além disso, o transporte foi feito
em um veículo inadequado.
O caso é
investigado pela Polícia Civil em Jaú. Segundo o delegado Aldo Eduardo
Lorenzini, a irmã da vítima deverá ser ouvida nos próximos dias pra dar
detalhes do pedido de internação e informar se presenciou algum tipo de
agressão sofrida pelo músico.
O delegado
também informou que aguarda o resultado de laudos do IML para saber a causa da
morte do músico. O corpo de Betinho está começou a ser velado nesta
quarta-feira, no Complexo Velatório Oswaldo Izatto, e o enterro está marcado
para 16h, no cemitério municipal de Jaú.
A Tv
Tem entrou contato com a clínica CT Live, de Valinhos, que informou
que as pessoas presas não são funcionárias do local e que a família do músico
nunca entrou em contato com eles para tratar sobre pedido de internação.