Empresa
havia proposto reajuste de 100%
Após propor
reajuste de 100% para o gás canalizado, a Petrobras começa a rever suas
propostas com redução de alta para 50% nos preços, mas o impasse continua.
A Abegás,
que reúne as distribuidoras de gás canalizado, com contratos vencendo em 31 de
dezembro de 2021, recebeu da estatal, na última terça-feira, uma nova proposta
contratual para o suprimento de gás natural.
Na nova
proposta, os contratos de quatro anos, com vigência a partir de 1º de janeiro
de 2022, terão um reajuste de aproximadamente 50% no preço atual para o
primeiro ano (US$ 12/MMBtu) e com cenário de redução para os anos subsequentes,
a depender do preço do petróleo e do dólar e, principalmente, da real
concorrência na oferta de molécula por outros supridores.
Segundo a
Abegás, a proposta foi reestruturada apenas na modalidade de longo prazo. As
condições comerciais para contratos de curto prazo não foram alteradas,
mantendo os valores elevados.
Na avaliação
da Abegás, embora estabeleça condições flexíveis, a nova proposta ainda gera
forte impacto para o mercado, que convive com um cenário de retomada econômica
abaixo do ritmo esperado. "Além disso, o mercado ainda encontra barreiras
para uma abertura efetiva, o que vem afetando as condições de competitividade
de preço da molécula", disse a Abegás.