O suspeito
do assassinato a sangue frio, que ocorreu no domingo (14/11) em Uberaba, ainda
está foragido; PC tenta identificá-lo e descobrir a motivação do crime
Execução
rápida e a sangue frio. Em menos de dez segundos, um criminoso, armado com duas
pistolas, entrou em um bar de Uberaba e
executou o proprietário de 42 anos com 11 tiros
- um disparo ainda acertou o braço de um cliente, de 26 anos. Em
seguida, ele fugiu com o comparsa em moto. O crime ocorreu nesse domingo
(14/11) e os dois suspeitos, que não foram identificados, continuam foragidos
hoje (16/11).
O vídeo com
as fortes imagens, gravadas por câmera de segurança de dentro do bar, é
compartilhado em grupos de WhatsApp. As imagens mostram o momento em que o
criminoso invade o estabelecimento já abrindo fogo contra o proprietário.
A vítima, que estava atrás do balcão, ainda se joga no chão, mas o autor sobe na estrutura e continua com os disparos - ao todo, 11 tiros foram dados em cinco segundos, segundo as autoridades.
Outras
imagens de câmera de segurança localizada do lado externo do bar, segundo o registro
da PM, mostraram os dois criminosos, de capacete e viseiras escuras, chegando
na motocicleta, que estava com as placas encobertas. Em seguida, o vídeo mostra
a dupla fugindo e tomando rumo ignorado.
Ainda
conforme o registro policial, a perícia técnica da Polícia Civil de Minas
Gerais (PCMG) recolheu 17 cápsulas calibre 9mm no local do crime.
O cliente do
bar que foi atingido com um tiro no antebraço direito foi encaminhado ao
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) e
não corre risco de morrer.
Quem são os
autores e por que tanta violência?
A reportagem
questionou a PCMG nesta terça-feira (16/11) sobre como estão as investigações
do homicídio, ocorrido no final da noite do último domingo (14/11). Entre as
dúvidas, se os suspeitos já foram identificados e se já há informações da
motivação do crime.
O órgão de
segurança respondeu que instaurou inquérito policial para apurar a motivação, a
autoria e as circunstâncias do crime. “Os trabalhos investigativos seguem em
andamento e, até o momento, não houve prisão. Outras informações serão
repassadas em momento oportuno”, finalizou a PCMG, por meio de nota.