Por nota, a PM
explicou que a mulher estava armada e tentou usar a criança como "escudo
humano"; caso ocorreu na cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais
Imagens que
circulam nas redes sociais neste sábado (6/11) mostram a ação violenta de um
policial militar na cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais. O agente
imobiliza com o joelho uma mulher que segura uma criança.
A ação
ocorreu na sexta-feira (5/11), na Avenida João Pinheiro, no centro da cidade.
No vídeo é
possível observar que o policial imobiliza a mulher no chão. Enquanto ele apoia
o joelho no pescoço dela. Populares correm para tirar a criança do chão, sob o
policial.
Vídeo: policial põe joelho no pescoço de mulher que segurava criança.
— Correio Braziliense (@correio) November 6, 2021
Por nota, a PM explicou que a mulher estava armada e tentou usar a criança como "escudo humano"; caso ocorreu na cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais.https://t.co/aGw8uxFwYM pic.twitter.com/dJYoSBzMwN
Resposta
da polícia
Em nota ao
jornal Estado de Minas, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)
afirmou que a mulher, de 18 anos, estava armada e tentou usar a criança como
“escudo humano”.
Leia na
íntegra:
"No
início da noite desta sexta-feira, 05/11/21, na cidade de Itabira, a Polícia
Militar realizou a prisão em flagrante de um casal por porte ilegal de arma de
fogo e munições.
Durante a
abordagem foram apreendidas quatro munições calibre 32 com o homem. Para
impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo, a mulher se agarrou a
uma criança, usando-a como escudo humano e se recusando a largá-la.
Assim, a
mulher foi projetada ao solo e imobilizada, numa queda controlada, nenhuma
lesão sofrendo a criança.
Além da
arma de fogo e das munições, uma touca ninja também foi apreendida com o
casal.”
O prefeito da cidade de Itabira, Marco Antônio Lage, também emitiu uma nota
nas redes sociais da prefeitura sobre o caso:
"Com a responsabilidade de prefeito municipal, manifesto minha repulsa
diante das imagens de uma abordagem policial, ocorrida no início da noite, em
Itabira.
As lamentáveis cenas que já circulam nas redes sociais e sites de notícia de
todo o país precisam ser apuradas com rapidez e rigor. Este não é o
procedimento padrão das nossas escolas militares e do comando geral da
corporação."