Kiss: réu chega ao julgamento chorando: 'Não sou assassino!'

Ele disse "'não sou assassino". De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), foi Luciano Bonilha Leão, 44 anos quem comprou e ativou o fogo de artifício que deu início ao incêndio.

 

Luciano Bonilha Leão, um dos réus no caso Kiss, chega ao local do julgamento — Foto: RBS TV/Reprodução

Um dos quatro réus no caso Kiss passou mal no Foro Central de Porto Alegre, local onde ocorre o julgamento na manhã desta quarta-feira (1º).

O produtor musical Luciano Bonilha Leão, 44 anos, precisou ser atendido no ambulatório do Foro. Quando chegou ao local do julgamento, não deu entrevista à imprensa, mas disse "não sou assassino".

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), foi ele quem comprou e ativou o fogo de artifício que deu início ao incêndio.

Ele é acusado - junto dos empresários e sócios da casa noturna, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e do músico Marcelo de Jesus dos Santos - pelo MP dos crimes de homicídio simples de 242 pessoas e tentativa de homicídio de outras 636 que sofreram ferimentos na tragédia.

O julgamento começou nesta quarta. As sessões iniciam todos os dias às 9h, no plenário do 2º andar do Foro Central da Capital.

Quando julgamento vai acabar, porém, dependerá da condução do tribunal do júri ao longo das próximas semanas. A expectativa do Tribunal de Justiça é que demore cerca de 15 dias para a conclusão, pois as atividades serão diárias, inclusive aos fins de semana, até as 23h.



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