Informação foi dada pelo ministro da Cidadania, João Roma,
durante pronunciamento em cadeia nacional nesta sexta-feira (28)
O ministro da Cidadania, João Roma
O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta
sexta-feira (28) que o beneficiário do Auxílio Brasil que for contratado para
uma vaga formal de emprego não perderá o benefício nos primeiros dois anos de
trabalho. O trabalhador nessa condição receberá os R$ 400 do benefício e mais
R$ 200.
"Agora quem conseguir uma vaga com carteira assinada não
perde mais o seu benefício mensal. No programa anterior, quem estava empregado
deixava de receber. Com o novo Auxílio Inclusão Produtiva, o beneficiário passa
a ter R$ 200 a mais, todos os meses, nos seus primeiros dois anos de
trabalho", afirmou.
Criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil é o
programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família. O benefício
de R$ 400 é pago para cerca de 17 milhões de famílias.
"É mais auxílio para mais brasileiros, todos os meses,
garantindo o sustento dos mais pobres. Cumprimos também com a meta de zerar a
fila, incluindo no programa todos que estavam aguardando", acrescentou.
As declarações foram dadas por Roma durante pronunciamento em
cadeia nacional de rádio e televisão. O chefe da pasta de Cidadania destacou
algumas conquistas sociais do governo.
"Outro anúncio importante é a garantia da tarifa de
energia elétrica até 65% mais barata para cerca de 24 milhões de famílias. Uma
nova lei garante que todos que estiverem no Cadastro Único e que preencham os
requisitos tenham o direito de forma automática de desconto", disse.
Roma lembrou do auxílio gás, benefício dado a cerca de 5,58
milhões de pessoas, com o intuito de diminuir o efeito do preço do gás de
cozinha sobre o orçamento das famílias de baixa renda. Durante o
pronunciamento, o ministro da Cidadania destacou programas relacionados à fome
e à alimentação, como o Alimenta Brasil e o Brasil Fraterno - Comida no Prato.
"Uma coisa que não pode faltar é comida no prato. Isso nos moveu a
estruturar o programa Alimenta Brasil, que vai integrar de verdade a produção
do agricultor familiar ao consumo local de alimentos pelos mais
necessitados", disse.
"Também criamos o Brasil Fraterno - Comida no Prato, que
facilita a logística e as doações para as entidades sociais e os bancos de
alimentos, fazendo, de fato, que aquilo que está sobrando de um lado chegue à
mesa de quem necessita", complementou.