Quem são as 10 vítimas da tragédia em Capitólio

Lista foi divulgada pela Polícia Civil, com identificação prévia dos ocupantes da lancha 'Jesus'

A polícia afirmou que todas as pessoas que estavam na lancha eram conhecidas entre si e estavam hospedadas na mesma pousada na cidade de São José da Barra, no Sul de Minas.

Confira:

1.     Homem, 40 anos, natural de Betim (MG) – seria o piloto

2.     Mulher, 43 anos, natural de Cajamar (SP)

3.     Mulher, 18 anos, natural de Paulínia (SP) – filha da mulher de 43 anos

4.     Homem, 67 anos, natural de Anhumas (SP)

5.     Mulher, 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG) – Esposa do homem de 67 anos

6.     Homem, 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG) – Filho do homem de 67 anos

7.     Homem, 14 anos, natural de Alfenas (MG) – Neto do homem de 67 anos

8.     Homem, 24 anos, natural de Campinas (SP)

9.     Homem, 35 anos, natural de Passos (MG)

A décima vítima foi um homem identificado formalmente: Julio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis, no Sul de Minas. O corpo dele foi liberado para os parentes.

Entre as nove vítimas, até o momento não se sabe quais delas estão entre os oito óbitos já confirmadas e os dois desaparecidos. Isso porque o Instituto-Médico Legal ainda está fazendo o trabalho de identificação.

De acordo com a polícia, esse trabalho tem sido difícil pelo estado em que os corpos chegaram ao Instituto. "A rocha que despendeu-se praticamente esmaga a lancha entra a água e a pedra", explica Marcos de Souza Pimenta, delegado regional de Passos, que trabalha no caso.

“Normalmente os corpos chegam já identificados, a particularidade dessa vez é que o trauma foi de altíssima energia, prejudicando o aspecto dos corpos”, complementou o médico-legista, Marcos Amaral.

De acordo com Amaral, a equipe de Passos está em contato permanente com o IML de Belo Horizonte, que tem experiência com difíceis identificações, como no caso das vítimas de Brumadinho. “Tudo tem sido feito no sentido de agilizar a liberação dos corpos”, reforçou.

Em entrevista coletiva, a PCMG reforçou que já abriu um inquérito para investigar o acidente e que vai depender de especialistas, como geólogos. A instituição ainda não trabalha com a hipótese de criminalização do fato e ressaltou que a prioridade, por enquanto, é identificar as vítimas.

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