Veja como demais países estão ajudando
Os Estados Unidos anunciaram que vão liberar até $ 350
milhões adicionais em armamentos para auxiliar a Ucrânia. Convertendo para o
real, o valor chega a R$ 1,8 bilhão.
O anúncio foi feito pelo presidente Joe Biden, que
afirmou que o Departamento de Estado dos Estados Unidos já foi devidamente
instruído. No discurso, o presidente americano citou o secretário de
Estado Antony Blinken e informou que o valor será alocado através da
Lei de Assistência Estrangeira.
"Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal
para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a
Ucrânia enfrenta atualmente", declarou Blinken, em um comunicado.
A Ucrânia já pediu ajuda publicamente. O país solicitou armas
antitanque Javelin e mísseis Stinger para derrubar aeronaves russas.
No sábado, Blinken disse em comunicado que esta é a terceira
autorização para remessas de armas para a Ucrânia e que esse cenário é
considerado algo "sem precedentes". Os EUA já tinham retirado
recursos dos estoques de armas para abastecer a Ucrânia no outono de 2021 e,
depois, em dezembro. No ano passado, os EUA também se comprometeram a liberar
mais de US$ 1 bilhão em assistência de segurança à Ucrânia, disse Blinken.
Outras nações prometeram material militar a Kiev,
principalmente depois que tropas russas começaram a avançar.
A Holanda também se manifestou e vai fornecer 200
foguetes de defesa aérea Stinger para a Ucrânia "o mais rápido
possível", segundo afirmou o governo holandês em uma carta ao
parlamento no sábado.
A Bélgica, por sua vez, vai enviar 300 soldados para a
Romênia, que faz fronteira com a Ucrânia, para que possam fortalecer as
tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste da Europa,
de acordo com o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo. O país belga
cederá ainda 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível.
Já a França enviará equipamentos militares
defensivos à Ucrânia para apoiar o país contra a invasão da Rússia, disse um
porta-voz do Exército francês, que informou ainda que o envio de armas
ofensivas ainda está sendo considerado.