Bancário de Manaus tem perfuração no pulmão após uso de cigarro eletrônico

Allan Douglas fazia uso casual do produto por cinco meses, mas teve problema de saúde depois de passar a fumar diariamente

 

Allan Douglas sentiu fortes dores e tosse seca antes de ser internado

O bancário Allan Douglas, de 30 anos, estava aproveitando o feriado de Carnaval no Rio de Janeiro quando acordou com fortes dores e tosse seca.

Conforme informações do O Globo, o jovem relatou que sempre fumou cigarro casualmente, mas que, há cerca de cinco meses, aderiu à tendência dos cigarros eletrônicos, os chamados 'vapes'.

Como estava de férias do trabalho, Allan passou a fumar todos os dias no período de duas semanas. De acordo com informações, ao voltar para Manaus, ele deu entrada em um hospital e, após uma tomografia, ficou constatado que seu pulmão tinha sido perfurado.  

O jovem explicou que o médico que o atendeu destacou que o tempo de socorro foi determinante para a sobrevivência dele.

"No dia que voltei do Rio, fui ao trabalho, falei muito e senti falta de ar. Fui ao hospital e me colocaram imediatamente na UTI. O médico foi claro que, se eu não tivesse plano de saúde, poderia ter morrido com a infecção de bactérias", disse Allan.

O bancário contou que o uso do cigarro eletrônico mudou nas férias. "Eu apenas fazia uso em saídas com os amigos, mas como não estava trabalhando, usei todos os dias, principalmente na praia. Não costumava tragar, apenas aspirar. De dez pessoas que andam comigo, seis utilizam vapes" alerta Allan.

O rapaz pediu para que as pessoas prestem atenção a sinais de quadros que podem ser graves. "Tem gente que usa isso todos os dias e não imagina que algo assim possa ocorrer. Eu não imaginava" afirma o bancário.

Allan Douglas ficou internado por dez dias, dos quais três ele passou na UTI, e recebeu alta médica no sábado (12). "Não queira passar o que passei, foi uma lição de vida", escreveu no post que rendeu mais de 26 mil compartilhamentos e 108 mil curtidas.

USO E VENDA DE "VAPES" SÃO PROIBIDOS NO BRASIL 

Apesar de utilizado em todas as regiões do País, os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil.

De acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC nº 46), de 28 de agosto de 2009, a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos estão vetadas. Ainda segundo as autoridades, a medida é baseada na inexistência de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos dispositivos.

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