Banco Central muda regras para pagar dinheiro esquecido e divulga novo calendário

A partir de segunda-feira (28), quem não sacou valores a receber terá de seguir novas datas de liberação

 

O Banco Central vai mudar a forma de pagamento do dinheiro esquecido nos bancos, que está sendo liberado por meio do Sistema Valores a Receber. A partir de segunda-feira (28), quem ainda não fez a retirada terá novos prazos e novo calendário para sacar.

O pagamento irá de 28 de março a 16 de abril. A liberação continuará a ser feita conforme a data de aniversário do cidadão ou da data de abertura da empresa, mas, a partir de agora, haverá um dia inteiro para ter acesso ao dinheiro. Antes, era apenas um horário específico em dia agendado pelo Banco Central.

VEJA O NOVO CALENDÁRIO DOS VALORES A RECEBER

 

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Nos sábados do mês de abril, 2, 9 e 16, o cidadão poderá fazer a repescagem, caso não tenha retirado os valores na data previsto para o seu ano ou ano de abertura de sua empresa.

Segundo o Banco Central, após a conclusão desse novo ciclo de agendamentos, a partir do dia 17 de abril, haverá nova reformulação do sistema. O período de mudanças vai durar até o início de maio. A partir do dia 2, haverá a abertura de novas consultas.

Dentre as mudanças que passarão a valer em maio estão o fim do agendamento de transferência do dinheiro. "O cidadão poderá pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta", diz a autoridade monetária.

Nesta nova fase, é possível que quem já resgatou dinheiro anteriormente possa ter acesso a valores esquecidos em bancos por outros motivos. "Mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo", informa o banco.

O QUE SERÁ LIBERADO NA SEGUNDA FASE:

  • Valores de contas-correntes ou de poupanças encerradas, com saldo disponível
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado pelo banco com o BC
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

QUASE 3 MILHÕES FIZERAM O SAQUE DOS VALORES

Segundo balanço do Banco Central, até a última quinta-feira (24), 2,9 milhões de pessoas físicas e jurídicas solicitaram o resgate dos valores a receber, totalizando R$ 245, 8 milhões.

Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2,5 milhões solicitaram transferência por meio do Pix, totalizando R$ 205 milhões, enquanto 328.947 preferiram receber o dinheiro de outra forma e fizeram contato instituições financeiras, somando R$ 34, 3 milhões.

Entre as pessoas jurídicas, 5.113 solicitaram a devolução dos valores por meio de Pix. Eles resgataram R$ 5 milhões. Houve 1.059 representantes de empresas que preferiram outra forma de pagamento e fizeram contato com as instituições bancárias para receber R$ 1,3 milhões.

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