História do baiano provocou teorias nas redes sociais
Durante o mês de março, chamou atenção o caso do mendigo de
Planaltina. Isso porque um personal trainer da cidade flagrou sua esposa tendo
relações sexuais com o morador de rua em um carro.
Logo depois do flagrante da traição, o profissional agrediu o
homem em situação de rua, que acreditou tratar-se de violência sexual. Ele teve
que sair de Planaltina, enquanto que o caso seguiu sendo investigado pela
polícia.
Pouco depois, o morador de rua de Planaltina deu uma
entrevista. O homem que ganhou projeção nacional chama-se Givaldo Alves de
Souza e tem 48 anos.
Na entrevista, ele deu declarações reveladoras sobre o
ocorrido. À época, ainda não havia sido divulgado o laudo médico sobre o estado
de saúde da mulher com quem teve relações sexuais.
Morador de rua era empresário?
Após a entrevista, muitos comentários sobre o passado de Givaldo
Alves começaram a surgir.
Isso porque ele foi convidado por alguns partidos para
candidatar-se a uma vaga na Câmara dos Deputados e também foi flagrado dirigindo
um Porsche, carro de luxo, pelas ruas da cidade.
Com esses acontecimentos, os comentários sobre a verdadeira
origem de Givaldo Alves só ganharam mais coro nas redes sociais.
Muitos chegaram a questionar se ele não seria um empresário,
que responde a mais de 100 processos judiciais.
O texto que circulou nas redes sociais afirma ainda que o
mendigo de Planaltina atuaria na área de transportes, com diversas acusações de
estelionato e golpes.
Uma investigação da Agência Lupa, porém, constatou que o
empresário citado no post que circula nas redes e o morador de rua são
homônimos, ou seja, são pessoas diferentes que têm o mesmo nome.
Eles, inclusive, possuem CPFs diferentes. Com isso, foi
possível comprovar que o homem que possui diversos processos tramitando na
Justiça não é o mesmo envolvido no caso de Planaltina.
Quem é o morador de rua de Planaltina?
Givaldo Alves de Souza, conhecido como o mendigo de Planaltina, tem 48 anos, é
baiano e conta que já desempenhou diversas atividades laborais.
Ele já trabalhou como operário de construção civil e
motorista de produtos perigosos. Ele afirma ainda que já foi casado e tem uma
filha de 28 anos.
Antes de chegar a Planaltina, Givaldo peregrinou por cidades
da Bahia, Tocantins, Minas Gerais e Goiás.
Em situação de rua desde que chegou ao Distrito Federal, o
homem alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagem,
revelou ao Metrópoles.