Ela morreu no dia 23 de fevereiro em Aracaju, depois de 13
dias internada com problemas renais.
Missa de 7º dia de morte de Paulina Abelha na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Aracaju. — Foto: Denise Gomes/ TV Sergipe |
Na noite desta quinta-feira (3) foi celebrada uma missa pelo
sétimo dia da morte da cantora Paulinha Abelha, na Paróquia Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, no Conjunto Orlando Dantas, Bairro São Conrado, em Aracaju.
Músicos da banda Calcinha Preta, amigos e fãs compareceram
para homenagear a artista que morreu no dia 23 de fevereiro em Aracaju, depois
de 13 dias internada com problemas decorrentes do quadro de insuficiência
renal.
Músicos da Calcinha Preta participam de missa de 7º dia pela morte de Paulinha Abelha em Aracaju — Foto: Denise Gomes/ TV Sergipe |
Outra missa foi celebrada em Simão Dias nesta quarta( 3).
Familiares, amigos e fãs participaram da homenagem.
O cantor Audiran, da banda Unha Pintada disse que a cantora
foi uma referência. "Nós fãs da Paulinha sofremos grandes danos, perdendo
uma artista do porte dela. A gente crê que Paulinha, neste momento, está em um
lugar muito melhor do que aqui", disse.
Relatório dos exames
O resultado dos últimos exames sobre o que causou a morte da
cantora estava previsto para ser divulgado nesta sexta.
“Estamos aguardando o restante dos exames e os resultados das
biópsias que foram feitas. Não queríamos divulgar uma coisa hoje e outra
amanhã. Assim que os médicos fecharem, o laudo nós vamos divulgar”, garantiu o
empresário da banda Calcinha Preta, Diassis Marques.
Quem foi Paulinha Abelha
Natural do município de Simão Dias, no interior de Sergipe,
Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, trabalhou com pai comercializando em
feiras livres. Começou a carreira como cantora profissional na banda Panela de
Barro, onde fez dupla com o cantor Daniel Diau.
Os dois voltaram a cantar juntos na Calcinha Preta, que
também é composta, atualmente, por Silvânia Aquino e Bell Oliver. A história na
banda tem idas e vindas, mas começou no final dos anos 90, quando o empresário
Gilton Andrade a descobriu. Ao todo, ela gravou 21 CDs e três DVDs.
A cantora foi homenageada na música que leva o seu nome,
"Paulinha". Deixou a banda em 2009 para integrar a G.D.Ó. do Forró
com Marlus Viana, com quem foi casada. Em 2014, retornou para a Calcinha Preta.
Em 2016, Paulinha deixou a banda para formar dupla com a Silvânia Aquino,
retornando ao grupo em 2018.
Entre os maiores sucessos de Paulinha e da banda Calcinha
Preta estão as músicas: "Você Não Vale Nada", "Furunfa",
"Baby doll", "Louca por ti", "Sonho Lindo",
"Armadilha", "Paulinha" e "Ainda te amo".
A Calcinha Preta gravou um DVD de 25 anos em fevereiro de
2020 e retornava à rotina de shows após meses sem apresentações por conta da
pandemia.
Até a internação de Paulinha, o último compromisso do grupo
foi a gravação do podcast Podpah, em São Paulo, no dia 8 de fevereiro.