Veja o que se sabe sobre o caso do personal que espancou sem-teto no DF

Confira versões da história contadas pelos envolvidos

Personal trainer Eduardo Alves e a esposa — Foto: Instagram/Reprodução

Muito tem sido especulado sobre o caso do personal trainer que espancou um homem em situação de rua após flagrá-lo tendo relações sexuais com a esposa. A moça foi estuprada? Ela tem, de fato, problemas psicológicos, como alega o marido? Embora o caso ainda esteja sendo investigado pela Polícia Civil, para algumas perguntas, há respostas.

1. O que aconteceu?

Na noite da última quarta-feira (9), na região administrativa do Distrito Federal, Planaltina, Eduardo Alves, de 31 anos, foi flagrado, por câmeras de segurança, se aproximando de um carro, onde a esposa e um homem estavam tendo relações sexuais.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, de 33 anos, havia saído com a sogra para tentar ajudar o sem-teto, mas, durante o percurso, elas se separaram. Foi quando Eduardo saiu para procurar a esposa.

O marido, então, passou a agredir o homem, derrubou a vítima, e deu socos e chutes. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para atender a ocorrência, que Eduardo denunciou como uma situação de estupro.

Nas redes sociais, Eduardo já contou que a mulher tem problemas psicológicos e que, por isso, o sexo não poderia ser consentido.

2. Como está o homem espancado?

A vítima foi encaminhada ao hospital, assim como Eduardo. Os dois ficaram feridos durante a briga. Além disso, a mulher passou por atendimento médico.

Os três foram encaminhados ao Hospital Regional de Planaltina por uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF. Ninguém está preso.

3. Há outras versões da história?

Uma reportagem da TV Globo divulgou áudios em que a mulher narra o acontecimento. Ela diz, inicialmente, que foi abordada pelo sem-teto, mas não tinha dinheiro. Por isso, ele pediu para ver uma bíblia que o marido tinha dado à ela.

Ele teria pedido uma abraço, e os dois entraram no carro. Ele fez carinho no pé dela, e eles marcaram um encontro na rodoviária da cidade. Ao chegarem no local, eles tiveram relações sexuais.

A mulher afirmou ainda que viu "imagens do marido e de Deus" no sem-teto e que não tinha ingerido bebida alcoólica na ocasião.

Já em depoimento à Polícia Civil, o homem em situação de rua contou aos policiais que um carro parou nas proximidades da escola paroquial, em Planaltina. A mulher, dentro do carro, teria o chamado e dito: “Vamos brincar?”. 

O homem disse ter sido convencido pela mulher a entrar no veículo, que não a conhecia e que não a estuprou.

O caso segue em investigação na 16ª Delegacia de Polícia, em Planaltina. A Polícia Civil não informou a linha de investigação.

O que ainda não foi respondido

  • A mulher foi estuprada?
  • O marido vai ser responsabilizado pelas agressões?
  • A esposa realmente enfrenta problemas psicológicos?
  • Os supostos problemas psicológicos motivaram o contato com o morador de rua?

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