Suspeito foi preso em flagrante por desacatar os agentes e agressão
Câmeras de segurança de um prédio localizado no bairro
Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), flagraram o momento
exato em que um lutador de jiu-jitsu atacou dois policiais, nessa sexta-feira
(8/4). No registro, o homem é visto descendo de um ônibus suplementar e dando
início à confusão. Segundo a PM, ele foi preso em flagrante por desacatar os
agentes e agredi-los.
Em nota a respeito do caso, a PM explica que o lutador de
jiu-jitsu se recusou a pagar a passagem do suplementar 92 e passou a ameaçar o
motorista do coletivo. O passageiro argumentava que o “Estado lhe devia” e por
tal motivo não pagaria a tarifa.
Veja:
Lutador de jiu-jitsu se recusa a pagar passagem de ônibus e ataca PMs em BH ⬇ pic.twitter.com/mSliVWtm2P
— Metrópoles (@Metropoles) April 9, 2022
Os policiais foram chamados em suporte e, ao descer do
veículo, o lutador já começou a gesticular com os policiais. Nas imagens, é
possível ver que ele aponta uma das mãos bem perto do rosto da policial
feminina. Na sequência, o policial que a acompanhava reage e os três entram em
luta corporal.
As imagens terminam com os dois policiais e o suspeito fora
do enquadramento. Segundo a PM, no entanto, ele acabou detido em flagrante e a
ocorrência foi registrada junto à Polícia Judiciária para providências.
Nota da PMMG na íntegra
“Os militares diante de abordagem com suspeito resistente
ativo e faixa azul em Jui Jitzu, não esmoreceram e fizeram prevalecer a lei, a
intervenção do Estado e a ordem pública.
A abordagem visou a defesa de um motorista de ônibus no
exercício de sua profissão, que recebeu ameaças de agressão por parte de
passageiro que se recusou acertar o devido valor da passagem sob escusas de que
o “Estado lhe devia”.
Afrontados, desacatados com palavra de calão e também
ameaçados de agressão aos gritos diante da população, que inclusive auxiliou a
ação policial, os militares cumpriram seu dever de conter e prender quem
pratica ilícito em flagrante, encerrando a ocorrência na Polícia Judiciária
para providências subsequentes”.