Vítima foi identificada como Jade do Carmo Paz Gabriel, de 34 anos; ela sofreu parada cardiorrespiratória e não resistiu. 'Para mim, era como uma filha', afirma tia.
A cozinheira Jade Do Carmo Paz Gabriel morreu após explosão de panela de pressão no DF — Foto: TV Globo/Reprodução |
A morte da cozinheira Jade do Carmo Paz Gabriel, de 34 anos,
causou comoção entre parentes e amigos. Ela não resistiu aos ferimentos depois
que uma panela de pressão explodiu neste domingo (8), no restaurante onde
trabalhava, na QNM 18, em Ceilândia, no Distrito Federal.
Maria Madalena do Carmo, tia da cozinheira, esteve no local
após o acidente e falou sobre o caso. "Estou arrasada que a minha sobrinha
morreu desse jeito. Eu não consigo nem falar, não tenho nem palavras. Ela era
como uma filha", afirmou.
Ao todo, 35 funcionários estavam no estabelecimento na hora
do acidente, mas só três cozinheiras estavam perto da panela que explodiu. As
outras duas não se feriram mas, segundo o Corpo de Bombeiros, sofreram
"forte abalo emocional".
Família abalada
Maria Madalena do Carmo, tia de cozinheira morta em restaurante no DF — Foto: TV Globo/Reprodução |
Segundo a tia, a sobrinha veio do Maranhão e, em Brasília,
morava com a companheira e o filho dela, em Ceilândia. A parente afirma que a
irmã de Jade vem à capital para lidar com a situação.
"Ela era trabalhadeira, fazia cada comida gostosa, era
maravilhosa a minha sobrinha", afirmou.
De acordo com os donos do restaurante, Jade trabalhava no
local há cerca de um ano.
Acidente
Restaurante onde panela de pressão explodiu e matou funcionária, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução |
Segundo o Corpo de Bombeiros, a panela era de porte
industrial e estourou durante o cozimento. Os responsáveis pelo estabelecimento
disseram, à TV Globo, que a panela tinha capacidade para 10 litros
e estava com feijão.
Jade foi encontrada pelos militares no chão, inconsciente e
já em parada cardiorrespiratória. Ela apresentava ferimentos na cabeça,
aparentando traumatismo craniano grave.
A equipe tentou reanimá-la por cerca de uma hora, mas não
teve sucesso, e o óbito foi declarado no local por um médico do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os bombeiros informaram que não têm informações sobre a
dinâmica do acidente. A perícia da Polícia Civil foi acionada para o local e
interditou a cozinha do restaurante, que fica no subsolo.
Os donos do estabelecimento publicaram uma mensagem de luto
nas redes sociais, após a morte da funcionária (veja abaixo).