Juiz entendeu que, apesar de a atitude ser grave, o religioso não oferece riscos e os advogados colaboram com as investigações
A Justiça de São Paulo negou o pedido da polícia para prender
o padre Gustavo Trindade dos Santos, que atropelou um homem suspeito de furtar
a igreja na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo. As
informações são da Record TV.
O juiz entendeu que, apesar de a atitude ser grave, o
religioso não oferece riscos e os advogados colaboram com as investigações. Com
isso, o padre Gustavo não teve o pedido de prisão decretado pela Justiça.
O suspeito, que está internado em uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) em estado grave, furtou três moletons e uma camisa. O veículo
está registrado em nome da paróquia. O padre foi afastado das atividades da
paróquia.
O atropelamento, flagrado por uma câmera de monitoramento,
ocorreu na noite do domingo (8) após o homem furtar pela segunda vez a igreja.
O religioso jogou o carro contra o suspeito de furto praticado na casa
paroquial.
A Polícia Militar confirmou em boletim de ocorrência que o
padre dirigia o carro no momento do atropelamento. Um vídeo publicado na
internet mostra imagens de um veículo branco em perseguição a um homem de
jaqueta azul na calçada da avenida Tiradentes.
Minutos depois, o motorista arremessa o veículo contra o
suspeito, dá ré e deixa o local. O homem teve ferimentos graves e permanece na
UTI da Santa Casa. Ele foi preso em flagrante por furto qualificado. Segundo
informações, já seria conhecido da polícia por ter praticado "outros tipos
de furto na cidade".
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