O nome é retirado das listas de proteção ao crédito. Contudo a dívida ainda existe. Entenda
Estar com o nome sujo não é nada demais nos tempos
de crise e pós pandemia que vivemos. Por motivo de força maior, às vezes não
conseguimos honrar nossos compromissos e acabamos indo parar na lista dos maus
pagadores. Quem está com o nome negativado, com certeza tem o sonho de ter
limpar o nome. Afinal de contas, estar com o nome sujo no mercado
dificulta o acesso ao crédito e fecha portas no comércio.
Entretanto, como fica a situação dos negativados depois de
cinco anos? Posso voltar a comprar? Terei meu crédito de volta? Vejamos.
Milhões de endividados no Brasil
Atualmente no Brasil, mais de 60 milhões de pessoas estão
negativadas. O cenário piorou para muitas famílias que estão com o orçamento
comprometido pelo desemprego ou até mesmo a redução nas vendas devido à
pandemia. A inflação elevada também prejudicou os brasileiros, ainda mais os de
baixa renda.
Em suma, grande parte dos brasileiros que hoje estão
negativados, não acham formas de quitar as dívidas. Sendo assim, a situação
complicada vira uma grande bola de neve. Sem conseguir solucionar as
pendências, os negativados sofrem muito mais com a dificuldade de acesso ao
crédito.
A dívida caduca após cinco anos?
Na verdade, ela não deixa de existir. O que ocorre é que
depois de cinco anos, o nome é retirado de instituições como o SPC e a Serasa.
Isso ocorre, pois após este período os registros de débito são retirados dos
sistemas de crédito já que não é mais possível pedir a cobrança do débito na
Justiça.
Apesar disso, a retirada da dívida dos sistemas de crédito
não exclui a existência da mesma. Da mesma forma, sem o registro, o score do
devedor pode melhorar e aumentar a chance de novos créditos no mercado.
Mesmo com essa possibilidade, o melhor caminho é procurar
formas de excluir a dívida o quanto antes. A organização financeira é o
primeiro passo para poder pagar as despesas da rotina, e ainda assim, pagar as
dívidas.
Portanto, o pagamento é o melhor caminho. Poder deitar a
cabeça no travesseiro e não se preocupar com dívidas não tem preço.