Câncer raro pode ser confundido com hemorroidas. Saiba 7 sinais

Incontinência intestinal e idas frequentes ao banheiro são sintomas que devem levantar preocupação pois podem indicar câncer anal

Incontinência intestinal e idas muito frequentes ao banheiro podem ser alertas para um tipo raro de câncer. Embora os diagnósticos mais frequentes associem esses dois sintomas a hemorroidas, eles também podem ser provocados por um câncer anal.

O câncer no ânus representa de 1 a 2% de todos os tumores colorretais, ou de intestino. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele ocorre no canal e nas bordas externas do ânus.

Em entrevista ao jornal The Sun, o oncologista Pavel Vitek, da Proton Therapy Center, em Praga, advertiu que pacientes com câncer anal tendem a experimentar sintomas similares aos de hemorroidas. De acordo com o especialista, é preciso procurar um médico ao notar mudanças na região do ânus que não são normais.

“Esses sintomas muitas vezes são confundidos com doenças mais comuns e menos graves, como a hemorróida, mas não devem ser encarados despreocupadamente”, afirmou o médico.

Entre os sintomas mais comuns de um câncer no ânus estão:

  • Sangramentos ao evacuar;
  • Coceira ou dores perto ou dentro do ânus;
  • Feridas pequenas entre as nádegas;
  • Presença de secreções na região anal;
  • Problemas para controlar os movimentos do esfíncter ao defecar;
  • Idas constantes ao banheiro para defecar;
  • Diarreias frequentes.

O médico especialista afirmou, ainda, que é imperativo que as pessoas estejam cientes desses sintomas e deixem o constrangimento de lado para buscar tratamento.

Entre os fatores de risco para câncer anal estão infecções prévias causadas pelos vírus HPV e HIV, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ter mais de 50 anos, praticar sexo anal, ser fumante e viver em condições precárias de higiene. O diagnóstico é feito após exames de toque e biópsia de tecido, caso seja encontrado algo que cause preocupação.

O tratamento para câncer anal é orientado por um proctologista ou oncologista, e normalmente há combinação de quimioterapia e radioterapia por um período de 5 a 6 semanas. Também pode ser realizada uma cirurgia para retirada do tumor associada à ingestão de medicamentos.

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