A professora Cleide Aparecida dos Santos, 60, foi morta a facadas em Inhumas (GO) |
Uma professora da rede estadual de ensino de Goiás foi morta
a facadas na madrugada de hoje por um ex-aluno de 24 anos. Cleide Aparecida dos
Santos, 60, atuava na rede estadual desde 1985 e atualmente trabalhava como
profissional de apoio no CEPI (Centro de Ensino em Período Integral) Horácio
Antônio de Paula em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia.
Segundo o Major Israel Rodrigues, subcomandante do 40º
Batalhão da Polícia Militar, o ex-aluno confessou o crime e foi preso ainda
pela manhã. "Ele guardava uma raiva muito grande da professora pois era
sempre chamado atenção por parte dela, porque ele fazia muita bagunça e vendia
drogas nas imediações do colégio", disse o agente à TV Anhanguera,
afiliada da TV Globo na região.
O autor teve aulas com a professora no ano passado, de acordo
com o Major. "Ela sempre chamava a atenção dele e ele era levado para a
coordenação do colégio", explicou.
Em nota, a Seduc-GO (Secretaria de Estado da Educação de
Goiás) lamentou a morte da professora e afirmou que ela teve "um grande
papel na formação dos alunos da Educação Especial".
"Manifestamos nossos sentimentos aos filhos, parentes e
amigos de Cleide Aparecida e rogamos para que Deus ampare a todos neste momento
de dor e tristeza", diz comunicado.
O SINTEGO (Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Goiás)
também se manifestou sobre o crime. "Neste momento de dor, o SINTEGO
expressa suas condolências e os mais sinceros pêsames aos familiares, amigos e
colegas."
O CEPI Horácio Antônio de Paula fez uma homenagem para a
professora pelas redes sociais. "Hoje o dia amanheceu tão triste, pois
recebemos a notícia de que você já não está mais entre nós. Foi um grande
prazer dividir esse tempo da vida com você. Descanse nos braços de Deus,
sentiremos saudades. A família CEPI Horácio presta os sinceros sentimentos e
pedimos a Deus que conforte a todos os familiares! Vá em paz Cleide! Agora você
brilha no céu!", diz publicação.
A identidade do autor do crime não foi divulgada. O UOL não
conseguiu confirmar o nome do suspeito para tentar buscar manifestação em sua
defesa. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
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