Na última terça-feira 09 de agosto de 2022, Dona Iraci,
moradora do Distrito do Paraíso, localizado no município de Ruy Barbosa/BA
faleceu e foi encaminhada para o hospital do município pela manhã. Chegando lá
foi constatado a funerária para realizar os procedimentos preparatórios para o
funeral, onde um deles é a aplicação de formol.
Após isso, durante o velório que aconteceu no Distrito do
Paraiso, familiares perceberam que dona Iraci abriu os olhos e estava com corpo
quente. Ela foi levada novamente para o hospital, porém novamente foi
constatado que estava sem vida.
A família diz ter certeza que Dona Iraci estava viva durante
o velório e faleceu por causa do formal aplicado. "Todo mundo viu que
minha mãe estava viva," disse sua filha ao site Ruy Barbosa Notícias.
Outra informação extraoficial foi uma suposta enfermeira que,
durante o velório, teria constatado que o corpo estava saturando e sinais
vitais. De acordo com a família a enfermeira disse: "sua mãe está viva".
Vídeo: Mulher dada como morta abre os olhos durante velório pic.twitter.com/2qjf2SYrPM
— BNews (@bnews_oficial) August 11, 2022
Confira a nota do Hospital Santa Casa, sobre o caso;
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A respeito do caso divulgado na manhã de hoje (11) através
das mídias sociais, a Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa esclarece que:
A referida paciente teve sua morte atestada de forma regular, clinicamente e
através dos exames complementares adequados, não restando dúvida quanto à
realidade da morte.
Ato contínuo, o corpo foi encaminhado para o serviço
funerário para os cuidados com o sepultamento e posteriormente foi levado para
seu local de velório distante 30 minutos aproximadamente. Por fim, dez horas
após o evento inicial o corpo foi levado novamente para a unidade de saúde,
tendo seu diagnóstico de morte reiterado por profissional da saúde habilitado
para tal informação, o médico, inclusive na presença de familiar (filha) em
ambos os momentos.
Convém esclarecer que mesmo após a morte o corpo pode
apresentar movimentos involuntários e emitir sons, sem que isso signifique
qualquer sinal vital. A percepção familiar de ter havido movimento e os olhos entreabertos
é descrito na MEDICINA LEGAL como fenômenos normais e comuns oriundos de
espasmos.
Dito isso, concluímos que a paciente já se encontrava morta e
que o relato, acontecido nove horas após o evento morte, representa uma
interpretação popular equivocada de fenômenos cadavéricos.
Solidarizamo-nos com a dor familiar e desejamos força nesta
hora tão difícil.
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