Lançamento, conforme a fabricante, deve ocorrer em até três meses. A pílula não é um remédio e, sim, um suplemento alimentar
A pílula antirressaca, desde que começou a ser comercializada no mundo, já está disponível para envio a 18 países por meio do site oficial |
A pílula Myrkl, conhecida como a pílula antirressaca, que
agitou o Reino Unido desde julho deste
ano, quando começou a ser comercializada, atiçando milhares de clientes, tem
previsão de chegar ao Brasil dentro de três meses.
A pílula, de fabricação da empresa sueca De Faire Medical,
ainda não tem uma data para estar nas prateleiras do país. Mas logo será uma
solução para quem deseja se livrar do mal-estar do dia seguinte provocado pelo
consumo de bebida alcoólica.
Desde que começou a ser comercializada no mundo, há dois
meses, a Myrkl já está disponível para envio a 18 países por meio do site
oficial. Consumidores de lugares como Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e
França já podem garantir a pílula, lista que contará com o Brasil até o fim de
novembro.
A caixa, com 30 unidades, é vendida no Reino Unido pelo valor
de 30 libras, o que na cotação comercial desta terça-feira equivale a cerca de
R$ 180, sem contar com o frete.
O Myrkl
assegura que a pílula funciona por até 12 horas, mas deve ser consumido pelo
menos duas horas antes da primeira taça de bebida alcoólica.
Segundo o fabricante, a pílula é uma probiótico natural, com
formulação baseada na mistura de bactérias Bacillus Coagulans e Bacillus
Subtilis enriquecidas com um aminoácido chamado L-cisteína e vitamina B12. Ele
acelera a degradação do álcool antes de chegar ao fígado.
Em um ensaio clínico, os níveis de álcool no sangue foram reduzidos em até 50% após 30 minutos e até 70% após 60 minutos em indivíduos que tomaram a pílula em comparação com aqueles que não tomaram. Os resultados foram reunidos em um estudo publicado no periódico científico Nutrition and Metabolic Insights.
Não é um remédio
A Myrkl promete quebrar o álcool no intestino antes que ele
chegue ao fígado, reduzindo assim a metabolização da substância e a quantidade
na corrente sanguínea. Ela também reduziria os efeitos da bebida no cérebro,
característicos da embriaguez, então não é indicada àqueles que desejam
beber em busca das sensações provocadas pelo álcool.
Vale registrar que a pílula não é um remédio e, sim, um
suplemento alimentar, já que não foi aprovado pela Agência Reguladora de
Medicamentos e Produtos de Saúde (Mhra), do Reino Unido.
A pílula chegou a ser testada em um estudo, publicado na
revista científica Nutrition and Metabolic Insights, em junho, que acompanhou
24 participantes. Eles tomaram dois comprimidos entre uma e 12 horas antes de
ingerir duas doses de destilado. Em comparação com outro grupo, que não recebeu
o suplemento, foi observada uma redução de 70% do álcool no sangue uma hora
após as bebidas.
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