Polícia Civil informa que vítima, que havia ganhado R$ 47,1
milhões na loteria em 2020, teria sido abordada enquanto fazia uma caminhada
nesta terça-feira. Foram feitas tentativas de saques milionários; até a última
atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador da Mega-Sena, assassinado em Hortolândia (SP) — Foto: Reprodução
Um homem de 55 anos, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena
em 2020, morreu nesta quarta-feira (14) em Hortolândia, no interior de São
Paulo, depois de ter sido encontrado com sinais de espancamento às margens da
Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). Jonas Lucas Alves Dias chegou a ser
socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu. O médico da unidade atestou
traumatismo cranioencefálico como causa da morte.
A Polícia Civil apurou que foram realizadas diversas
tentativas de saques, uma delas de R$ 3 milhões, durante o período em que a
vítima esteve desaparecida. Até a última atualização desta reportagem, ninguém
havia sido preso.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que
cerca de R$ 20 mil foram retirados da conta da vítima por meio de
transferências bancárias e via PIX, e que o cartão de débito foi levado pelos
criminosos.
A informação é a de que Jonas Lucas saiu para fazer caminhada
na manhã desta terça-feira (13) e não voltou para a casa. A advogada da família
relatou à polícia que o homem havia levado apenas carteira e documentos. Ao
final do dia, como não foi mais possível contatá-lo, familiares registraram
ocorrência de desaparecimento na delegacia eletrônica.
A vítima foi socorrida na manhã desta quarta por uma
ambulância da concessionária da rodovia e encaminhada ao Hospital Mário Covas.
Kléber Altale, diretor do Departamento de Polícia Judiciária
de São Paulo Interior 9 (Deinter-9), disse ao g1 que as equipes estão
empenhadas em esclarecer o homicídio e prender os responsáveis. Ele determinou
a participação da equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais
(Deic) de Piracicaba, também no interior paulista.
Martha Rocha de Castro, delegada do Deic, informou que as
diligências já começaram a ser realizadas e que a equipe deve dar apoio
necessário à delegacia de Hortolândia.
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