O Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crónica assinala-se esta quinta-feira, 22 de setembro.
A leucemia
mieloide crônica (LCM) é um dos tipos de câncer que acometem a medula óssea.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o Brasil deve registrar 10.810
novos casos de leucemia, entre 2020 e 2022. Destes, 15% provavelmente
corresponderão à leucemia mieloide crônica, que tem prevalência maior entre
homens e pessoas acima de 60 anos de idade.
A LMA é um câncer raro e agressivo do sangue e da medula
óssea que interfere no desenvolvimento de células sanguíneas saudáveis.
"As células mieloides transformam-se, normalmente, num tipo de glóbulo
branco imaturo denominado mieloblasto ou blasto mieloide. Os mieloblastos são
anormais e não se transformam em glóbulos brancos saudáveis", pode ler-se
no portal da Pfizer Portugal.
Acrescenta, ainda, que pode ocorrer a transformação de um
número elevado de células estaminais em glóbulos vermelhos ou plaquetas
anormais. "Estes glóbulos brancos, glóbulos vermelhos ou plaquetas
anormais são também designados por células leucêmicas ou blastos. Estas células
desenvolvem-se na medula óssea e no sangue, existindo menos espaço disponível
para as células sanguíneas saudáveis."
A quimioterapia, radioterapia e transplante de células
estaminais são algumas das opções de tratamento.
Quanto a sintomas, estes podem incluir:
1- Perda de peso;
2- Dor
nas articulações e nos ossos;
3- Cansaço e fraqueza;
4- Petéquias
(pequenos pontos avermelhados na pele, causados por hemorragias);
5- Dificuldade em respirar;
6- Infecções
e febre que demoram a desaparecer;
7- Hemorragias
ou hematomas.
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