VÍDEO: Clientes de bar se assustam com pessoas correndo, pensam que é arrastão e causam tumulto; 'Depois disseram que era crossfit'

Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu, mas algumas pessoas disseram que se tratava de um treino. No local, o desespero foi generalizado.

 


Clientes de um bar em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, levaram um susto e causaram um tumulto ao verem pessoas correndo na calçada e pensarem que estava acontecendo um arrastão (veja vídeo acima). "Depois, disseram que era crossfit", afirmou o médico Amyr Kelner, uma das pessoas que estavam no local.

O caso, que ocorreu no sábado (17) e viralizou no Twitter nesta quinta-feira (22), ficando entre os tópicos mais comentados dessa rede social. As imagens foram registradas por uma câmera de segurança da Cervejaria Alphaiate, bar em que os clientes estavam.

No vídeo, é possível ver, primeiramente, uma mulher correndo e olhando para trás, no meio da calçada. Há várias mesas e guarda-sóis no local, que estava cheio de clientes.

Em seguida, passam dois homens correndo, um deles com um cachorro. É aí que os clientes começam a se assustar. A primeira a se levantar da cadeira é uma mulher, que começa a andar rapidamente.

Logo depois, um homem se levanta e corre para o meio da calçada, guardando o celular no bolso. Este é o cirurgião plástico Amyr Kelner. Ele olha para trás e começa a correr, arrastando dezenas de pessoas, que se assustam e também decidem fugir do local.

 

Clientes de bar correndo ao ver suposto treino de crossfit em Boa Viagem — Foto: Reprodução/WhatsApp

No tumulto, mesas e cadeiras são derrubadas. Um homem que está mais próximo da pista chega a ser derrubado da cadeira durante a correria. Segundo Amyr Kelner, não havia nenhum problema aparente, o que assustou os clientes foram as pessoas correndo.

"Foi muito rápido. As pessoas estavam vindo devagar, aí, quando chegaram perto da nossa mesa, começaram a correr. Eu falei para a minha amiga se ligar e segurar a bolsa. Ela se levantou e, nessa hora, alguém gritou que era arrastão. Foi aí que eu me levantei, gritei que era arrastão também e saí correndo", disse o médico.

Amyr Kelner contou que o desespero foi generalizado não só no bar em que ele estava, mas em estabelecimentos próximos também. "O pessoal se abaixou nos outros bares e começou a correr. A gente entrou no Alphaiate, se abaixou e, depois de alguns minutos, vimos que nada acontecia. Todo mundo começou a rir e voltou para as mesas como se nada tivesse acontecido", afirmou.

Na mesa em que Amyr estava, havia mais seis pessoas. Todas correram. Algumas deixaram bolsas e celulares na mesa, mas nada foi levado.

"Quando me levantei, botei o celular e a carteira no bolso. Teve gente que pensou que eu estava sacando uma arma. É coisa de morar numa cidade tão insegura como a nossa. Graças a Deus, nunca fui assaltado, nem passei por algo do tipo, mas você está numa cidade extremamente perigosa e vê três pessoas correndo, vindo na sua direção", declarou.

O g1 entrou em contato com o bar, que disse, por meio de nota, que "tudo não passou de um mal-entendido. Clientes se levantaram com pressa para dentro da casa e o movimento foi seguido por vários outros presentes. Esclarecido que nada ocorria, em pouquíssimos minutos todos os presentes retornaram às suas mesas e seguiram com o atendimento".

A Polícia Militar informou que enviou uma equipe do 19º Batalhão ao local. A PM disse, também, que foram geradas diversas ocorrências de arrastão na Avenida Boa Viagem no sábado, mas que nenhuma foi constatada pelo policiamento.

Entretanto, durante abordagem a um grupo de jovens, policiais apreenderam, com um dos adolescentes, um celular com restrição para roubo. "O menor de idade foi então apreendido e encaminhado à Delegacia para serem adotadas as medidas cabíveis", disse a PM.

"Todavia, não temos como confirmar que a ocorrência tenha relação com o vídeo citado. De toda forma, em situações como essa, é importante que vítimas ou testemunhas acionem as forças de segurança através do 190 para que uma viatura possa ir até o local da ocorrência, ou prestar uma queixa na delegacia de Polícia Civil", afirmou a corporação, por meio de nota.

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