Caso ocorreu na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Família foi feita refém por horas.
Homem foi preso suspeito de estuprar a filha da vítima — Foto: Divulgação/Guarda Civil de Luís Eduardo Magalhães |
Morreu no sábado (15), o idoso de 76 anos que foi agredido ao
tentar impedir que a filha, de 40 anos, fosse estuprada, na cidade de Luís
Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O suspeito de cometer o crime foi preso.
O caso aconteceu no dia 2 de outubro e a vítima, identificada
como Natálio Gutoski, estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
de Luís Eduardo Magalhães. A causa da morte dele foi politraumatismo e
imbolismo pulmonar.
Caso
Um jovem de 21 anos foi preso suspeito de invadir uma casa e
estuprar uma mulher de 40 anos em Luís Eduardo Magalhães. Além de abusar a
vítima, ele espancou os pais dela, que são idosos e têm mais de 70 anos.
De acordo com o delegado Joaquim Rodrigues, responsável pelo
caso, o homem manteve a família refém por cerca de quatro horas. A Polícia
Civil da região informou que o suspeito teria entrado no imóvel por uma janela,
após pular o muro que cerca a casa. Em seguida, ele foi até o quarto da mulher,
onde cometeu o crime.
Os pais da vítima, um casal de idosos de 72 e 76 anos,
tentaram impedir o estupro e foram espancados pelo suspeito. Uma foto feita
pela Guarda Civil da cidade mostra o chão da casa sujo de sangue depois das
agressões.
Após o crime, o suspeito fugiu do local, mas foi localizado
por uma equipe da Guarda Civil Municipal e conduzido à delegacia de Luís
Eduardo Magalhães. Ele foi preso em flagrante após confessar o crime e ser
reconhecido pela vítima. O homem responderá pelo crime de estupro e dupla
tentativa de homicídio.
Em entrevista a TV Oeste, filiada da TV Bahia em Barreiras, o
delegado Joaquim Rodrigue contou que o suspeito afirmou que estava embriagado
no momento do crime.
"Ele falou que estava bebendo cachaça e que depois
entrou na residência, diz que não lembra muito bem o que fez. Hoje ele estava
completamente lúcido, sem nenhum sinal de embriaguez", explicou.
Uma foto feita pela Guarda Civil da cidade mostra o chão da casa sujo de sangue depois das agressões. — Foto: Divulgação/Guarda Civil de Luís Eduardo Magalhães |