A concessão do 14º salário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ainda é um tema muito discutido. O abono extra está em discussão no Congresso Nacional desde 2020.
Se você é um segurados do INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social), certamente já ouviu falar sobre a proposta de liberação de
um 14º salário. A medida visa
contemplar os aposentados, pensionistas e demais beneficiários da autarquia com
um abono extra.
A possibilidade é discutida no Projeto de Lei (PL) 4367/20,
de autoria do deputado Pompeo de Mattos, e está em trâmite na Câmara dos
Deputados desde que foi apresentado, em 2020. Todavia, caso ainda seja
aprovado, atenderá mais 30 milhões de pessoas.
Quem poderá receber o abono extra do INSS?
Na hipótese de aprovação do 14º salário, receberão os valores
os segurados que ganham algum dos seguintes benefícios:
- Aposentadoria;
- Auxílio-doença;
- Pensão
por morte;
- Auxílio-acidente;
- Salário
maternidade;
- Auxílio-reclusão.
No entanto, ficarão de fora dos pagamentos os segurados que
recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e Renda
Mensal Vitalícia (RMV).
Qual o valor do abono extra do INSS?
A proposta visa liberar o pagamento do 14º salário em até
dois salários mínimos. Porém, a quantia repassada a cada beneficiário dependerá
do valor recebido através do benefício do INSS.
Em outras palavras, essa proporção funcionará assim:
- Quem
recebe um salário mínimo (atualmente de R$1.212): terá direito ao
benefício no mesmo valor, ou seja, receberá um 14º equivalente ao piso
nacional;
- Quem
recebe mais de um salário mínimo: neste caso será pago um salário mais um
adicional que corresponderá à diferença entre o salário e teto
previdenciário (R$ 7.087,22 em 2022), respeitando o limite de dois
salários mínimos (R$ 2.424 em 2022) estipulado no texto.
Como está a situação do abono extra do INSS?
Em suma, o PL traz uma alternativa à crise causada pela
pandemia da Covid-19. Quando foi apresentado, o texto previa o pagamento do
salário extra em 2020 e 2021, mas como não foi aprovado a tempo as datas se
perderam.
Na sequência, especificamente no início de 2021, a proposta
ganhou detalhes que antes não estavam previstos, como o público alvo e o valor.
A intenção com essas medidas era facilitar a discussão e aprovação do PL
no Congresso Nacional, porém, sem progresso.
Desse modo, desde então a proposta segue com pouquíssimos
avanços na casa do deputados. Até o momento, Projeto de Lei (PL) só foi
aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Contudo, uma
recente tramitação pode mudar o destino da liberação do benefício.
Acontece que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira, tirou o texto da pauta da Câmara dos Deputados e fez com que fosse
submetido à análise de uma Comissão Especial.
Isso significa que todo o avanço do projeto nos últimos dois
anos se perdeu, ou seja, voltou para a estaca zero. Desse modo, agora a
proposta passará várias Comissões até que seja aprovado ou não pelos deputados.
O presidente da Casa não deu mais detalhes quanto a exclusão
do texto que cria o 14º salário da pauta. Contudo, a ação pode ser
justificada pela falta de verba, uma vez que o benefício seria um pagamento
extra não previsto no Orçamento Anual.
Ou seja, o texto ainda precisa passar por uma longa etapa até
que finalmente o 14° salário chegue para aposentados e pensionistas do INSS.
Portanto, dificilmente o pagamento vai acontecer ainda neste ano, uma vez que
já estamos nos últimos meses.
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