Documento fotografado pelo Estadão aponta Franklin Martins na
comunicação, Marta Suplicy e Márcio França no Turismo, Eugênio Aragão para
órgãos de fiscalização e controle.
Anotações de lista carregada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da transição. Foto: Wilton Junior / Estadão
Uma lista com anotações manuscritas carregada pelo
vice-presidente eleito Geraldo Alckmin revela mais nomes da transição do
governo e como a equipe está sendo estruturada para trabalhar nos próximos
dias. A lista estava nas mãos de Alckmin e foi fotografada pelo Estadão.
O conteúdo do documento mostra que nomes como a da
ex-prefeita Marta Suplicy, do jornalista Franklin Martins, do ex-ministro da
Justiça do governo Dilma, o ex-procurador Eugênio Aragão, terão participação
nesta etapa de transição.
O ex-chefe da segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva, general Gonçalves Dias, ainda nos tempos da presidência da República,
cuidará de uma área sensível para o governo: a inteligência estratégica. O
setor envolve tanto o Gabinete de Segurança Institucional como a Agência
Brasileira de Inteligência (Abin). Outro nome registrado numa anotação a caneta
é “D. Andrei”, uma referência ao delegado da Polícia Federal Andrei Passos,
chefe da segurança de Lula.
Conforme apontam as anotações, estão previstas as nomeações
de Manoel Caetano, Marco Aurélio e Eugênio Aragão para atuar no tema de
“integridade e controle”, em apoio com Tribunal de Contas da União,
Controladoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral da União. Esta área prevê
ainda a participação de Jorge Messias, que ficaria conhecido como o “Bessias”.
Ele é cotado para ser chefe da Advocacia Geral da União.
Numa parte do documento que faz referência à “Pesca, Turismo
e Juventude”, há ainda um questionamento: “Faremos?” Sobre a área de Turismo,
há uma seta no documento indicando os nomes de quem deve trabalhar com o setor
Marta Suplicy, Márcio França e “Valfrido”, provavelmente Walfrido dos Mares
Guia.
O documento destaca que devem ser chamados para a transição
Paulo Okamato e Marcio Macedo. Na área de comunicação da “área digital”, aponta
os nomes dos jornalistas Franklin Martins, Helio Doyle, Florestan Fernandes e
Kenedy (sem sobrenome).
As anotações fazem referência ainda sobre as assessorias de
imprensa de Lula e Alckmin, para que se organizem, sob a coordenação de Ricardo
Amaral, para “organizar o fluxo de atendimento à imprensa”.
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