Gabriela Mello Mendes pegou uma bactéria que afetou seu
coração, a fez ficar desacreditada pelos médicos e recentemente amputar uma
perna
O pequeno incidente de ter pisado em espinhos em um sítio
mudou para sempre a vida da administradora de empresas Gabriela Mello Mendes,
de 35 anos. A moradora de Ubá, na Zona da Mata de Minas Gerais, teve problemas
de coração, conviveu 5 anos com uma infecção por causa de uma bactéria e precisou
amputar uma das pernas. Ela contou a história em seu twitter e o caso
viralizou.
Era 3 de setembro de 2017 quando Gabriela foi para o sítio
com alguns amigos para se divertir. Enquanto caminhava descalça pela grama ela
pisou em espinhos bem pequenos e transparentes. Ela lavou o machucado dos pés,
passou álcool e pomada. Ali parecia que o problema estava resolvido, mas ela
começou a sentir dores, fraqueza e a ter uma febre que não cessava.
“Fui internada e não descobriram o que ocasionava aquilo.
Após transferência às pressas para Juiz de Fora (também na Zona da Mata),
descobriram que no buraco dos espinhos haviam entrado bactérias na corrente
sanguínea, que alojaram no coração. A doença chama Endocardite (doença que
afeta que provoca uma inflamação na membrana que reveste a parede interna do
coração e as válvulas cardíacas) e tem uma alta taxa de mortalidade”,
contou.
O pequeno incidente de ter pisado em espinhos em um sítio
mudou para sempre a vida da administradora de empresas Gabriela Mello Mendes,
de 35 anos. A moradora de Ubá, na Zona da Mata de Minas Gerais, teve problemas
de coração, conviveu 5 anos com uma infecção por causa de uma bactéria e
precisou amputar uma das pernas. Ela contou a história em seu twitter e o caso
viralizou.
Era 3 de setembro de 2017 quando Gabriela foi para o sítio
com alguns amigos para se divertir. Enquanto caminhava descalça pela grama ela
pisou em espinhos bem pequenos e transparentes. Ela lavou o machucado dos pés,
passou álcool e pomada. Ali parecia que o problema estava resolvido, mas ela
começou a sentir dores, fraqueza e a ter uma febre que não cessava.
“Fui internada e não descobriram o que ocasionava aquilo.
Após transferência às pressas para Juiz de Fora (também na Zona da Mata),
descobriram que no buraco dos espinhos haviam entrado bactérias na corrente
sanguínea, que alojaram no coração. A doença chama Endocardite (doença que
afeta que provoca uma inflamação na membrana que reveste a parede interna do
coração e as válvulas cardíacas) e tem uma alta taxa de mortalidade”,
contou.
Chamo Gabriela, tenho 29 anos e decidi contar como precisei amputar minha perna esquerda.
— Gabriela Mello Mendes (@gabrielammendes) October 28, 2022
Há quase 5 anos vi minha vida mudar após ter pisado em espinhos em um sítio. Posteriormente, comecei a sentir dores, fraqueza e uma febre que não cessava.
Segue o fio 🧶
O fato de um simples espinho ter gerado tudo isso ainda
assusta Gabriela. “Foi muito assustador isso que aconteceu. Eu nunca imaginaria
que pisar em um espinho causaria esse transtorno todo e mudaria minha vida”.
Desde que pegou a bactéria ela ficou com uma infecção no osso e viu sua vida
mudar completamente. Há 5 anos ela está afastada do trabalho e precisou ir ao
ambulatório do hospital toda semana para receber atendimento médico. Mesmo com
todo tratamento, a ferida não se fechava e amputar a perna foi a única solução
vista pelos médicos.
Amputação é alívio e expectativa de uma nova vida
Apesar de perder uma perna ser algo drástico na vida de uma
pessoa, para Gabriela essa amputação significa a oportunidade de uma nova vida.
“O jeito que meu pé estava, não estava dando pra conviver. A amputação para mim
foi uma libertação, eu vou poder jogar bolo que eu gosto, se eu quiser entrar
na água eu vou poder. Dói, mas é libertador, não vou fantasiar que é uma coisa
ótima, mas para mim foi libertador”, destaca.
A mineira fez uma “vaquinha online” para arrecadar R$ 35 mil
para conseguir comprar e colocar a prótese e já até superou esse valor. “Eu
fiquei muito feliz de gente que eu nunca vi na vida contribuir e me mandar
mensagem falando para eu ter coragem. A gente acha que o mundo como está não
tem gente boa, mas ainda tem muita gente boa”, se alegra.
Gabriela conta que o dinheiro excedente da vaquinha será
usado para pagar as vindas para Belo Horizonte para colocar a prótese. E também
durante o processo de adaptação e das fisioterapias. Como mora no interior, a
família terá que arcar com os custos de hospedagem e alimentação na capital
mineira durante todo processo.
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