Os beneficiários que tiveram o valor do Auxílio Brasil
descontado indevidamente devem solicitar o cancelamento
Desde a liberação do empréstimo consignado do Auxílio Brasil,
os beneficiários do programa têm relatado problemas. Um deles que chamou a
atenção recentemente foi o desconto indevido de parcelas em contas de pessoas
que não contrataram o serviço.
Com o aumento das reclamações, a Caixa Econômica Federal se
pronunciou e afirmou que os descontos indevidos referentes ao consignado serão
corrigidos. Veja como isso pode ser feito.
Cancelamento do empréstimo consignado do Auxílio Brasil
Aqueles que perceberam descontos indevidos no valor do
benefício em razão do empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil devem
entrar em contato com o Ministério da Cidadania por meio do telefone 121.
A partir desse contato, será possível localizar qual a
instituição financeira que realizou o empréstimo em nome da pessoa, já que
outros bancos oferecem a modalidade de crédito além da Caixa, para que o
ressarcimento dos valores possam ser solicitados.
Os clientes da Caixa Econômica Federal que identificarem os
descontos devem buscar por uma agência bancária, com o CPF e um documento de
identificação com foto para haver a correção. Não há a cobrança de nenhum valor
adicional por isso, de acordo com a Caixa.
Reclamações sobre o consignado do Auxílio Brasil
O consignado do Auxílio Brasil é alvo de críticas antes mesmo
de o Governo Federal regulamentá-lo.
Analistas já alertavam sobre um risco maior de endividamento
de famílias que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social, como é o
público do programa.
A partir da regulamentação e oferecimento do serviço pelas
instituições, que contou com uma ampla adesão, os relatos de problemas
começaram a chegar. Além do desconto indevido nas parcelas, houve também
cobrança de taxas, atraso no pagamento do valor emprestado e confusão no
calendário de abatimento da conta.
Vale ressaltar que faz pouco mais de um mês que o empréstimo
consignado do Auxílio Brasil passou a ser ofertado oficialmente pelos
bancos.
No entanto, nesse curto período de tempo, as reclamações
acontecem de forma expressiva, e, atualmente, dois pedidos de cancelamento da
modalidade estão a julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal).
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