Além do Auxílio Brasil básico de R$ 600 mensais, governo
eleito anuncia adicional de R$ 150 no valor da parcela.
O Auxílio Brasil está no centro das discussões da mudança de
governo federal. Com a entrada do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) na presidência da República, o programa deve passar por algumas mudanças,
como a volta do nome original Bolsa Família.
Mas apesar de ter anunciado alterações a partir de janeiro, o
petista quer manter o valor das parcelas em pelo menos R$ 600 mensais. O
aumento foi anunciado em agosto pelo governo de Jair Bolsonaro, mas está
previsto para acabar em dezembro.
Benefício de R$ 750
A equipe do novo presidente também anunciou a criação de um
adicional de R$ 150 para famílias com crianças menores de seis anos. O plano é
reforçar a renda de lares compostos por pequenos, já que atualmente eles
recebem o mesmo valor que uma casa com apenas um integrante.
Para os beneficiários que se enquadram nesse grupo, o valor
do Bolsa Família será de R$ 750 por mês somando os dois benefícios. A previsão
é que cerca de 9 milhões de lares serão beneficiados com a mudança.
Busca por recursos
O Orçamento para 2023 enviado por Bolsonaro ao Congresso
Nacional não conta com mais nenhum espaço e prevê a queda do benefício do
Auxílio Brasil em R$ 400 mensais no próximo ano. Lula terá que encontrar
recursos fora do teto de gastos para cumprir suas promessas de manter o valor
inalterado.
A equipe do presidente eleito já enviou aos parlamentares uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC da Transição) que retira as despesas com
o programa da regra que limita os gastos da União. O valor total é de R$ 198
bilhões, sendo R$ 175 bilhões referentes ao Bolsa Família.
Aliados do PT acreditam na aprovação do texto, mas a oposição
já fala em alterar alguns pontos. A corrida agora é para aprovar a PEC antes do
recesso parlamentar de fim de ano e garantir a continuidade das parcelas de R$
600 para mais de 21 milhões de famílias.
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