Ambas foram assassinadas em crime no interior do Paraná
Foto: Reprodução |
Mãe e filha foram assassinadas na madrugada desta
quinta-feira (12) na cidade de Campo Largo, no Paraná. Segundo a RicTV, a
adolescente foi torturada antes de ser morta pelo criminoso. Emillyn Richalski
Tracz, de 16 anos, foi esfaqueada várias vezes pelo corpo e teve o braço
quebrado.
A tortura foi feita para que e a mãe dela desbloqueasse o
celular do namorado. Sem êxito, os criminosos mataram Emillyn na frente da mãe,
e depois executaram a mulher.
O delegado Rodrigo Podegurski, responsável pelo caso,
acredita que o alvo dos criminosos era o namorado de Daniele, que fugiu por uma
janela no momento em que a casa foi invadida e conseguiu fugir.
“Mãe e filha na sala de estar, com tiros, a mãe com tiro na
nuca, tiro de execução, e a filha com tiro na cabeça. Ambas ajoelhadas, típica
cena de execução. Começamos a levantar o porquê desta situação e chegamos na
pessoa do padrasto, porque ele estava no local do crime”, explicou o
investigador.
“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que
não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era
deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está
notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um
futuro pix, e a gente já se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz marido da
Daniele mexe com carros. Então pode ser que uma venda de um carro tenha dado
este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.
O investigador também explicou que a perícia já apurou que a
menina foi torturada e classificou o caso como um “crime bárbaro”. “Para fazer
com que a mãe entregasse o celular, eles ficaram focando na tortura em cima da
menina, dando facadas pelo corpo e, vendo que não iam conseguir, chegaram a
quebrar o braço direito dela, pelo que a perícia nos contou, e depois,
posteriormente, deram um tiro na nuca dela. Matando a filha na frente da mãe e,
depois, executaram a mulher. Ambas, lado a lado, chegando neste crime bárbaro
aqui na cidade de Campo Largo”, lamentou o investigador.
A Polícia Civil do Paraná já intimou o namorado de Daniele e
familiares das vítimas para depor na delegacia.