Todos os anos, o governo federal reajusta o salário mínimo,
pelo menos para acompanhar as variações inflacionárias. Em 2023, o valor subiu
de R$ 1.212 para R$ 1.302 (podendo chegar a R$ 1.320).
Essa mudança no salário mínimo interessa a muitos brasileiros
porque ela acaba afetando diversos benefícios sociais.
Além de influenciar em valores de pagamentos de
aposentadorias, seguro-desemprego e do BPC (Benefício de Prestação Continuada),
por exemplo, o aumento do salário mínimo também modifica critérios de
elegibilidade para ingresso em alguns dos programas, como é o caso do Cadastro
Único para Programas Sociais (CadÚnico), principal porta de entrada para o
recebimento de benefícios do governo.
Para ingressar no CadÚnico, a família precisa ganhar até
meio salário mínimo por pessoa por mês ou ter renda mensal total de
até três salários mínimos. Portanto, com o aumento do valor do mínimo, os
critérios também sofrem mudanças. Veja abaixo como ficou.
- Famílias
com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa: passa de R$ 606
para R$ 660;
- Famílias
com renda mensal total de até três salários mínimos: passa de R$ 3.636
para R$ 3.960
Como se inscrever no Cadastro Único
Quem se enquadrar nas novas regras para ingresso no CadÚnico
deve procurar uma unidade do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social)
munido dos seguintes documento: certidão de nascimento, certidão de casamento,
CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, título de eleitor ou
registro administrativo de nascimento indígena (Rani), caso a pessoa seja
indígena.