O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)
investiga o assassinato da empresária Thaís Rocha Secundino, 28 anos.
Thaís Rocha Secundino era proprietária de uma adega em São Paulo e foi encontrada morta dentro de seu Jeep Renegade
Ela foi encontrada morta dentro de seu veículo, um Jeep
Renegade, no início da noite de sexta-feira (3), em Sapopemba, zona leste de
São Paulo. A delegada Ivalda Oliveira Aleixo, diretora do DHPP, esteve no local
do crime para acompanhar as investigações.
A delegada apurou que a vítima foi morta com vários golpes de
faca no tórax e nas costas e também teve o pescoço cortado.
A suspeita dos policiais é a de que Thaís foi assassinada por
algum conhecido. A
vítima foi deixada no banco do passageiro.
A delegada disse à reportagem que nada da vítima foi levado. Por isso, a possibilidade de
latrocínio (roubo seguido de morte) está descartada. O telefone celular e
outros objetos de Thais, como a carteira e documentos, foram deixados no
veículo.
O veículo estava estacionado na calçada, e a empresária ficou
trancada dentro dele. Moradores
notaram algo estranho no Jeep e avisaram a polícia.
Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)
foi acionada para prestar socorro à mulher esfaqueada.
Quando os socorristas chegaram à cena do crime, Thais ainda
respirava. Mas
ela perdeu muito sangue e não resistiu aos ferimentos.
Os investigadores apuraram ainda que Thais foi até Sapopemba
sozinha, dirigindo o próprio veículo. O namorado dela contou ao DHPP que a vítima
tinha ido para o bairro porque havia marcado um encontro com uma de suas
melhores amigas.
Essa amiga soube da morte e foi ao IML (Instituto Médico
Legal) em Artur Alvim, zona leste, para fazer o reconhecimento do corpo.
O DHPP a intimou para depor. Ela prestou declarações por mais
de quatro horas ontem e foi ouvida, de acordo com a delegada Ivalda, na
condição de averiguada.
Os policiais civis acreditam que a amiga de Thaís sabe muito
mais do que contou na delegacia. Ela pode estar escondendo algo, e os agentes notaram
contradições no depoimento. O DHPP ouviu ainda como averiguado o motorista da
melhor amiga de Thais.
A diretora do departamento também disse à reportagem que o
ex-marido de Thais já estava preso. A delegada acrescentou que a hipótese de feminicídio
está descartada, até o momento.
A família de Thaís é de Belo Horizonte. Os parentes souberam
do assassinato e já vieram para São Paulo. A empresária morava no centro da
capital paulista e era proprietária de uma adega localizada também na região
central da cidade.
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