Homem afirmou à polícia que, após
bater no médico, ‘terminou de matá-lo’ porque a vítima ‘ia morrer de qualquer
jeito’. Investigação tenta descobrir se morte de Renan Tortajada foi planejada.
Suspeito diz que matou médico porque vítima não tinha dinheiro para pagar programa sexual pic.twitter.com/ND5AsmCQXS
— Max Ribeiro (@max_ribe_29) February 21, 2023
O suspeito de matar o médico Renan
Tortajada em Umuarama, noroeste do Paraná, afirmou em depoimento à Polícia
Civil que cometeu o crime por um desacordo após um programa sexual com a
vítima. Ele foi identificado como Guilherme da Costa Alves, 26 anos. Veja um
trecho acima.
Na delegacia, o suspeito confessou ter usado drogas.
"Ele (Renan) chegou lá,
conversamos, e [ele] me disse que daria R$ 200. Eu tinha usado cocaína, não
estava normal como estou agora. Pedi o dinheiro, ele disse que não tinha.
Começamos a discutir, e dei umas pancadas nele. Vi que ele ia morrer de qualquer
jeito e terminei de matá-lo."
O g1 tenta contato com a defesa do
suspeito.
O médico de 35 anos trabalhava em
Toledo, na região oeste, mas seguia para visitar a família em Maringá. Renan
era dado como desaparecido havia dois dias.
Após matar a vítima, o suspeito
levou o carro, o celular e também um notebook de Renan, além de documentos.
Guilherme contou à polícia que se
relacionava com a vítima havia um ano e meio. Segundo a investigação, o médico
foi assassinado com socos e pedradas.
O corpo dele foi encontrado
enterrado no Bosque Uirapuru, no centro de Umuarama.
Segunda vítima
De acordo com a Polícia Civil,
Guilherme matou uma testemunha que passava pelo bosque e viu o corpo do médico
enterrado, com os pés para fora.
A polícia identificou a segunda
vítima como Alexan Carlos de Goés, que foi localizado em uma área rural de
Maria Helena, município que fica a 30 quilômetros de Umuarama.
Médico tinha 35 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Prisão preventiva
Na tarde desta segunda-feira (20),
o juiz Marcelo Pimentel Bertasso decretou a prisão preventiva de Guilherme
Alves.
O magistrado justificou a decisão
como forma de garantir a ordem pública e evitar o cometimento de novos crimes
pelo suspeito.
Ele permanece detido na cadeia
pública de Umuarama.
Suspeito de matar médico em Umuarama (PR) — Foto: Reprodução/Polícia Civil |