A secretária responsável pela avaliação da gestão de
informações e Cadastro Único comentou sobre o 13º do Bolsa Família. Governo
também estabeleceu cronograma de revisão cadastral do programa
Nesta sexta-feira (3), o Ministério do Desenvolvimento e
Assistência Social informou que não está nos planos do governo federal voltar a
pagar o 13º do Bolsa Família, benefício concedido apenas uma vez em 2019
durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Conforme a secretária responsável pela avaliação da gestão de
informações e Cadastro Único, Letícia Bartholo, não está previsto o retorno do
pagamento de uma parcela extra do Bolsa Família, a qual foi concedida somente
em 2019. Ela acrescentou que o valor do benefício atualmente é maior do que
antes
Bartholo afirmou ainda que o Bolsa Família é um programa de
assistência destinado a complementar a renda dos beneficiários e não é adequado
para a inclusão de um 13º salário. Ela destacou que o valor do benefício atual
é maior em termos per capita do que antes e não há previsão de pagamento de uma
parcela extra porque o desenho atual do programa é mais apropriado.
Governo federal estabelece cronograma de revisão cadastral do
Bolsa Família
Na última sexta-feira, o ministro Wellington Dias e os
secretários do Ministério da Cidadania divulgaram informações sobre o programa
Bolsa Família, incluindo a previsão de gastos de R$ 14,5 bilhões para atender
cerca de 20,9 milhões de famílias inscritas em março.
Para garantir a efetividade do programa, o governo
estabeleceu um cronograma e regras para a revisão cadastral. As famílias com
registros desatualizados serão convocadas para o processo de revisão e
averiguação e terão um prazo de dois meses para prestar as informações
necessárias.
Cabe ressaltar que os beneficiários que não atualizarem seus
registros há mais de dois anos devem ficar atentos e providenciar a revisão dos
dados de registro para evitar o bloqueio do pagamento do Bolsa Família.