A jovem foi socorrida com perfurações no tórax, abdômen e
braço, mas não resistiu aos ferimentos
Emily Bispo da Cruz, de 20 anos, foi morta pelo ex-namorado,
no bairro Pedra 90, em Cuiabá (MT), nesta quinta-feira (16). O filho da vítima,
de 4 anos, presenciou o crime. Depois de assistir a tragédia, o garoto se senta
ao lado dela em uma calçada, enquanto testemunhas tentam pedir socorro.
A vítima foi socorrida com perfurações no tórax, abdômen e
braço, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito do crime, Antônio Aluízio da
Conceição Marciano, de 20 anos, é procurado pela polícia.
Nas imagens, registradas por uma câmera de segurança, é possível ver toda ação. O suspeito chega em uma moto preta, aborda a mulher, que caminhava com o filho. Eles têm uma breve discussão. O garoto continua segurando a mão da mãe durante toda a conversa. Em seguida, Emily solta a mão do filho e é atingida por diversos golpes de faca.
Quando eu saí no portão de casa eu vi ela sentada na calçada toda ensanguentada da cabeça aos pés. Nessa hora, corri para perto dela e avistei que tinha muito perfuração no peito, na barriga na costela dela", contou uma testemunha ao G1.
Ameaças
De acordo com uma amiga de Emily, que não quis se
identificar, o casal teve um relacionamento de aproximadamente um ano, e desde
o começo, Antônio demonstrava sinais de agressividade.
"Ele já demonstrou sinal de ser uma pessoa muito agressiva,
porém, ela gostava dele, então acabou se apegando. Era um relacionamento de
idas e vindas e, toda vez que eles voltavam, a situação piorava mais um
pouco", disse.
Emily tinha medo de denunciar o agressor devido às ameaças de
morte que recebia e, também temia a vida do filho, de acordo com amigos.
"Ela tinha muito medo de denunciar e ele acabar ficando
bravo e acontecer o que aconteceu hoje. Ela acabou que deixou acontecer os
fatos por medo, porque ele ameaçava muito ela falando que ia matar o filho dela,
matar ela", relatou.
Outra colega da vítima contou que Emily comentou recentemente
que estava recebendo ameaças de Antônio.
Segundo a Polícia Civil, o caso é tratado, a princípio, como
feminicídio. O caso está sendo acompanhado pela Delegacia Especializada de
Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
A faca utilizada no crime foi localizada na calçada de uma
casa onde a vítima teria sido atingida.
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