Em abril, Bolsa Família bateu novo recorde ao pagar R$ 670,
49 de tíquete médio, maior da história do programa; saiba como se inscrever no
Cadastro Único
O Cadastro Único (CadÚnico) para programas
sociais do governo federal é a principal porta de entrada para o recebimento
do Bolsa Família. Em abril, o programa bateu novo recorde ao pagar R$
670,49 de tíquete médio, o maior valor até então, e beneficiou 21,19 milhões de
famílias.
Além disso, as famílias com filhos de até 6 anos, também
recebem o adicional de R$ 150 por filho, não havendo limite de recebedores.
Quem possui filho com idade entre 7 e 18 anos, receberá um adicional de R$ 50,
também sem limite de beneficiários. As gestantes receberão benefício extra de
R$ 50.
O CadÚnico integra mais de 20 bases de dados do governo, a
partir do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com isso, é possível
o cruzamento de dados para saber se a família é elegível para receber o Bolsa
Família. Veja os registros disponíveis para cruzamento de dados:
- Dados
de nascimento;
- Óbito;
- Identificação
pessoal (a exemplo do CPF);
- Informações
atualizadas de renda;
- Vínculos
de emprego formal;
- Benefícios
previdenciários;
- Auxílios
do INSS.
Saiba como se inscrever
Para passar a receber o programa de transferência de renda do
governo, o responsável pelo grupo familiar deve comparecer ao Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência para
fazer a inscrição no Cadastro Único.
É possível realizar o pré-cadastro no aplicativo do CadÚnico
disponível para os sistemas Android e iOS. Após esse passo, o cidadão deve comparecer, até o
prazo de 120 dias ao CRAS ou um dos pontos de atendimento do Cadastro Único
para realizar a complementação dos dados.
Vale lembrar que os dados dos beneficiários devem ser
atualizados a cada dois anos, essa é uma das exigências para continuar
recebendo os benefícios sociais do governo. Caso não seja realizado o
procedimento, o beneficiário pode ter o benefício interrompido.
Veja os critérios
Para receber a reformulação do programa de transferência de
renda, uma família deve atender alguns critérios e estar em situação de
pobreza. Veja abaixo:
- A
linha de pobreza foi reajustada para R$ 218, uma alta de 3,81% em relação
aos R$ 210 que foram estabelecidos na criação do Auxílio Brasil em 2021;
- Gestantes
devem realizar pré-natal;
- Crianças
menores de 7 anos devem passar por acompanhamento de seu estado nutricional;
- Crianças
e adolescentes devem frequentar a escola com frequência mínima de
60%;
- Família
inteira deve estar vacinada seguindo o Programa Nacional de Imunizações do
Ministério da Saúde.