Gordura no fígado: sintomas que você não deve ignorar jamais

A esteatose hepática, ou fígado gordo, é um problema de saúde que costuma apresentar sintomas na fase mais avançada

 


A esteatose hepática, popularmente conhecida como fígado gordo, é um problema de saúde que costuma ser silencioso, por ficar um longo período sem apresentar sintomas. Ela progride de forma lenta e só costuma ser percebida quando está em fase avançada. Esse problema pode evoluir para câncer e cirrose, levando o paciente a precisar de transplante.

Segundo o Ministério da Saúde, quando os níveis de gordura no fígado ultrapassam de níveis aceitáveis, é preciso buscar tratamento. “A esteatose hepática é um problema de saúde que acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura. É normal haver presença de gordura no fígado, no entanto quando este índice chega a 5% ou mais o quadro deve ser tratado o mais brevemente possível”.

Os sintomas deste problema só costumam aparecer no estágio intermediário da doença. Os mais comuns, de acordo com o Ministério da Saúde são dor no abdômen, cansaço, fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, barriga inchada e dor de cabeça constante. Neste momento, já é necessário que se ligue o sinal de alerta e busque tratamento.

Já em quadros mais avançados da doença, a característica principal é a fibrose e a inflamação que trazem como resultado a insuficiência hepática. Nessas situações os sintomas mais comuns são queda no número de plaquetas sanguíneas, acúmulo anormal de líquido dentro do abdômen, fezes sem cor, doenças no encéfalo, confusão mental, fadiga, alterações do sono, hemorragias, icterícia (pele e olhos amarelados), mudanças na coagulação, aumento rápido do volume abdominal e inchaço dos membros inferiores.

Estudos publicados no World Journal of Gastroenterology e citados no jornal Daily Express mostram que os sintomas gastrointestinais mais percebidos pelos pacientes são inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Na cirrose hepática, problemas gastrointestinais são comuns e têm tendência de aumentar à medida que a doença avança.

Diagnóstico

A Esteatose Hepática Não Alcoólica é diagnosticada, segundo o Ministério da Saúde, através de exames de rotina, laboratoriais e/ou de imagem. “Se for detectada alguma alteração nos resultados, é importante levantar a história do paciente, que deve passar por minucioso exame físico e submeter-se a exames de sangue para medir os níveis das enzimas hepáticas. Embora a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética sejam muito úteis para avaliar possíveis alterações no fígado, há casos em que a confirmação do diagnóstico depende de biopsia. Entre todos, porém, o exame mais importante para diagnóstico da enfermidade é a elastografia transitória, um método semelhante à ultrassonografia, indolor, que mede a elasticidade do tecido hepático e a quantidade de gordura acumulada no fígado”.

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